27 fev O épico clássico: Cruzeiro vence Atlético-MG por 6 a 1 e escapa do rebaixamento
O que você estava fazendo em 04 de dezembro de 2011? Mais precisamente; em 04 de dezembro de 2011, às 17 horas e 12 minutos? Bom… eu estava vendo a história ser moldada bem na minha frente! Sendo assim; O Papo 5 Estrelas número SEIS, contará um pouquinho do drama, sofrimento, angústia; e da alegria do dia em que o Cruzeiro se livrou do rebaixamento, vencendo seu maior rival por 6 a 1.
O drama da luta contra o rebaixamento
O ano de 2011, sem dúvida para todo cruzeirense, é um ano para se apagar da memória (até certo ponto). A equipe mineira começou o ano a todo vapor, e, apresentando um ótimo futebol, dava esperanças ao torcedor celeste acerca do ano que estava por vir. Entretanto, tudo começou a desandar numa noite quarta-feira.. No dia 04/05/2011, a equipe de melhor campanha na primeira fase da Copa Libertadores; estava eliminada pelo colombiano Once Caldas.
A partir daí, o ano cruzeirense foi de mal a pior. Derrotas, vexames, crises internas e troca de treinadores marcaram o ano da Raposa, que parecia não ter, nem de longe; um final feliz. A equipe celeste estrelada brigava rodada após rodada para sair da zona do rebaixamento, para respirar um pouco aliviada na tabela, mas nada dava certo para o Cruzeiro.
No domingo, 27/11/2011 às 17:00, Cruzeiro e Ceará fariam um “jogo de SEIS pontos” pelo Campeonato Brasileiro, afinal; ambas as equipes brigavam para não serem rebaixadas; e uma vitória deixaria o vencedor à um passo da salvação, e o perdedor à um passo da perdição.
O clima do jogo era quente. Não só pelo forte calor em Fortaleza, mas pela tensão nas jogadas ríspidas. O que já era ruim; ficou pior quando Osvaldo, atacante do Vozão, abriu o placar aos 20 minutos do primeiro tempo… Jogaria o Cruzeiro, pela primeira vez em sua história, a segunda divisão do Campeonato Brasileiro?
A resposta veio logo em seguida; três minutos depois; Montillo achou Anselmo Ramon, que subiu sozinho e empatou o jogo para delírio e esperança da torcida cruzeirense. Entretanto, o empate não bastava para os guerreiros estrelados. O tempo ia passando, e o nervosismo tomava conta dos torcedores do clube mineiro ao redor do Brasil. Até que Vágner Mancini resolveu mexer no time; optou pela velocidade de Ortigoza, na vaga de Anselmo Ramon. E a estrela do treinador celeste brilhou no primeiro lance do paraguaio. Marquinhos Paraná foi à linha de fundo e cruzou para Ortigoza virar a partida.
Mas infelizmente, nem tudo são mil maravilhas. Por volta dos 37 minutos do segundo tempo, o zagueiro Daniel Marques saiu na cara de Fábio, e com categoria de matador, tocou por cima de Fábio para empatar a partida… o empate em 2 a 2 levava a decisão da luta contra a degola ficou para a última rodada.