Zé Carlos: de herói a vilão


Andrey também teve grande culpa no terceiro gol. Mas a derrota de ontem – e o fim de dois grandes tabus – pode colocar tudo na conta do Zé Carlos. Tomara que o time titular aprenda uma lição com o jogo deste domingo.
 
Resumindo o jogo em poucas palavras. Jogamos com o time reserva, jogamos os 90 minutos com 10 jogadores em campo e os gols saíram nas seguintes situações: no primeiro gol, irregular, impedimento de Diego Tardelli; no segundo, bola debaixo das pernas de Fabrício; no terceiro, bisonha saída de bola de Andrey.
 
Só que, com menos de um minuto de jogo, o ignorante do Zé Carlos, que foi herói contra o São Paulo na Libertadores, consegue em um lance só dar duas cotoveladas no adversário. Para mim, este “clone de Oséas” (iguais na falta de habilidade e na falta de cérebro) deveria sofrer logo duas punições da diretoria do Cruzeiro. A primeira, uma pesada multa. A outra, ser dispensado do time. É inaceitável um jogador ser expulso da forma como aconteceu.
 
Se não fosse a expulsão deste irresponsável, o Cruzeiro poderia até vencer o jogo. Mesmo com um jogador a menos, jogamos de forma competitiva, tocamos a bola, criamos algumas situações de perigo. E no segundo tempo, quando haveria o risco de sofrermos uma goleada, o time “do lado seco da Lagoa da Pampulha” mostrou fragilidade no ataque e no meio campo, a ponto da torcida do Cruzeiro gritar olé, mesmo perdendo o jogo.
 
Tomara que o time titular pegue o VT deste jogo dos reservas hoje, preste bem atenção no primeiro minuto de jogo e veja bem o que NÃO SE DEVE FAZER numa final de Libertadores, ainda mais porque o juiz é aquele tal de Carlos Chandía, que é bem horroroso.
 
Porque quarta feira VALE O TRI. Nada mais do que isto. Para vencer o Estudiantes, basta jogar futebol – não precisamos lutar vale-tudo, dando porrada nos outros. Este recado é para você, Zé Carlos, mas vale também para Wellington Paulista, Kléber e outros nervosinhos do time. DEU PRA ENTENDER OU QUER QUE DESENHA???