Vitória, sim, mas não é para empolgar


Um resultado até certo ponto surpreendente. Vencemos o Coritiba, fora de casa, jogando com bom toque de bola e, finalmente, terminando uma partida com 11 jogadores. Bom resultado, mas é cedo para a torcida se animar.  
 
09.08 Cruzeiro - Foto: Denis Ferreira Netto/Futura PressEu dou o braço a torcer. O Cruzeiro não foi perfeito, mas jogou com personalidade, desde o início do jogo dando as cartas com o toque de bola envolvente que há muito tempo a torcida queria ver e FINALMENTE terminando a partida com 11 jogadores. E, ainda mais importante, com boas atuações e gols da dupla Wellington Paulista e Thiago Ribeiro. MILAGRE!!! Tomara que estes gols sejam o início de novas fases deles com a camisa celeste.
 
Quanto aos jogadores, uma atuação convincente de quase todos os atletas, mas dois merecem destaque negativo. Athirson, vestindo a 10 e dando aqueles toques na bola sem objetividade, me fez lembrar o Wagner em seus vários momentos de apagão. E o Thiago Heleno? No lance do gol do Coritiba, parecia que o Marcelinho Paraíba estava driblando uma cadeira fincada no chão. Inexplicável. Para mim, só uma coisa justifica a escalação dele como titular: VONTADE (ou necessidade) DE VENDER ESTE JOGADOR. E se for, já vai tarde.
 
A grata surpresa foi a estreia do Gilberto, que pode não ser um excepcional talento, mas mostrou categoria suficiente para brigar por uma vaga no meio de campo.
 
Mas nem tudo são flores. Eu não sou trouxa de me iludir com uma partida como a de ontem. O Cruzeiro jogou bem, mas pegou um Coritiba caindo pelas tabelas, jogando muito mal e sendo uma presa fácil. Eu ainda vou aguardar mais alguns jogos para ficar mais tranquilo e pensar em algo mais no Brasileirão. Agora teremos uma semana de trabalhos e um perigoso Santos de Vanderlei Luxemburgo pela frente.