Uma luz no fim do domingo


Fala Nação! Estamos na quinta-feira e eu já não sei mais se sinto frio na barriga, dor no estômago, insônia ou se é apenas a ansiedade me tomando para a peleja do fim de semana. Quem foi ao Mineirão ontem, pôde sentir um pouquinho do clima que ronda a capital das alterosas e principalmente, pôde ver o futebol “pegado” que o time celeste aplicou.

A contar de hoje, três dias separam nosso nervosismo de véspera, da primeira batalha semifinal. Mas não venho aqui hoje pra “botar lenha” na ansiedade de ninguém, pois a minha já está demais. Quero apenas, através das minhas palavras, fazer um pedido tanto à Nação, quanto aos nossos guerreiros.

Há muito não víamos o Cruzeiro como um time “pegador”. Tínhamos volantes técnicos, zagueiros saindo com a bola dominada, atacantes que não faziam apenas o pivô ou puxavam a marcação e muito menos um “cão de guarda” à frente da zaga. Parece até que estou descrevendo o oposto do Cruzeiro em 2015. Parece?

Sem exagero ou clubismo, Willians é um monstro, raçudo e sem bola perdida. Damião faz o pivô como ninguém e se colocá-lo na cara do gol, não perdoa. Paulo André tem técnica suficiente pra sair jogando com a bola dominada, mas se precisa dar um bico pro alto? Meu amigo, proteja o rosto que a bola vai na arquibancada.

Mas ainda falta algo.

Seria pedir muito para todos esses atributos serem aplicados no domingo? Seria exagero falar que o time está pronto para uma batalha com o “lado de lá”? Seria abuso pedir, “só 1×0, Cruzeiro”? E por fim, seria possível termos paciência para a vitória chegar? Pensem só um pouquinho e cheguem às suas conclusões. Enquanto isso, tratem da ansiedade pois antes do fim de semana, muita água ainda vai rolar.
Grande abraço e saudações celestes.
Por: Fábio Veloso