Um time diferente?


É engraçado como este atual elenco celeste oscila de uma partida a outra. Em alguns momentos, tenho a sensação de ver em campo um bando de preguiçosos, que não sabem fazer o básico. No entanto, em outros, os jogadores entram às quatro linhas com um verdadeiro instinto de guerreiros. Na partida contra o Fluminense, graças aos deuses do futebol, o que prevaleceu foi a segunda opção – pelo menos no primeiro tempo.

Vi atletas correndo e com fome de gol, um fantástico argentino que orquestrava os jogadores rumo à pequena área e um Fábio espetacular. Além deles, um nome que, provavelmente, será entoando nas arquibancadas marcou a noite fria do Independência: Lucas Silva. O menino franzino mostrou categoria, técnica e calma. Confesso que vi no “moleque” traços claros do valente Fabrício. Um leão em campo, que sabe muito bem como tocar na bola. Um alento para os meus tão cansados olhos com certos “jogadores”.

Porém nem tudo, ou quase nada, foram flores. Continuamos com um estranho buraco na defesa, mal posicionados em campo e confiantes demais nos “poderes” do nosso goleiro. Deixar um jogador como Fred solto na pequena área é, no mínimo, uma imaturidade técnica sem precedentes.

Precisamos “corrigir os erros do início da temporada”, como fala repetitivamente nosso treinador. Além disso, Dr. Gilvan, já passou da hora de trazer alguém para jogar ao lado de Montillo, né?! Quem sabe assim, o senhor evita que alguns torcedores mais exaltados esmurrem o seu carro blindado e joguem cerveja no seu automóvel, como aconteceu. Falamos em projeto, mas precisamos que a construção de tal seja clara e real. Para podermos ter a certeza que o trabalho realizado visa algo que a torcida celeste não comemora há muito tempo: um título. #Oremos

[Rádio] Já está no site o Guerreiros em Debate de ontem, 16/08/2012

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