Um mundo chamado Mineirão


Um mundo chamado Mineirão - Cruzeiro Esporte Clube

10 de novembro de 2013. Um dia especial para 9 milhões de pessoas, fora do comum para 58 mil e inesquecível para mim, que estive presente pela primeira vez no Mineirão, logo em um dos jogos mais importantes do Campeonato Brasileiro 2013. A partida que poderia dar o Tricampeonato Brasileiro para o Cruzeiro Esporte Clube.

Como primeiras impressões do jogo, percebi que a energia próxima ao Mineirão era diferente. Acho que foi o único dia que as pessoas não reclamaram do trânsito e do congestionamento próximo ao estádio. Todos estavam ali com um único propósito: Começar a festa antes do jogo e sem ter hora pra acabar. No Mineirão você faz amizades de cara, pois o objetivo é o mesmo e está bem traduzido em uma frase de uma das músicas mais conhecidas da torcida atualmente: “Amamos o Cruzeiro é o que interessa”.

E a festa que começa no estádio, passa para as arquibancadas. Quem vai ao Mineirão pela primeira vez precisa escolher uma das três opções: contemplar o estádio, assistir o show da torcida ou assistir o jogo. Eu tentei fazer um pouco dos três. A torcida do Cruzeiro é maravilhosa. Aos poucos ela foi aprendendo que ser exigente é sinônimo de apoiar incondicionalmente o time. É vaiar menos e gritar mais. Isso é Cruzeiro.

O grito da torcida fica na sua cabeça por muito tempo. É um barulho que contagia, emociona seja quem está nas arquibancadas ou no campo. As vezes paro para pensar: “Como um jogador se sente lá dentro? São 60 mil pessoas apoiando!” É uma pergunta cuja resposta é dada pelo sentimento. Só quem foi ao Mineirão sabe a magia e o astral que aquele estádio tem. O Mineirão é como se fosse outro mundo, um mundo chamado Cruzeiro.