Um momento de poucas ilusões


Amigos Guerreiros, nesse início de temporada, nos deparamos com uma situação contraditória. O Cruzeiro vence, mas não convence. Inclusive no clássico, onde, nestes novos tempos, não é necessário jogar bem para vencer. Infelizmente, em 2010, ainda não repetimos as boas exibições das temporadas 2008 e 2009.  As principais causas de insegurança são as falhas defensivas e de cobertura.

Mesmo quando vencemos jogos difíceis contra Colo-Colo e o simpático time de Lourdes, o Cruzeiro simplesmente jogou a conta do chá. Analisando as apresentações da equipe, não há uma referência dentro da área em jogadas de ataque, e na defesa, falha a cobertura aos laterais que sobem ao ataque como pontas.

Elicarlos tem feito um bom trabalho na composição defensiva pela direita e no meio, porém, uma andorinha só não faz verão. É necessário atacar com responsabilidade e realizar a marcação de forma antecipada.

Alguns jogadores do Cruzeiro precisam aprender que ainda não ganharam nada e é infundamentada qualquer soberba dentro de campo.

O melhor caminho para o sucesso é a humildade, e, dentro de campo, isso significa jogar pelo time e com objetividade.

É necessário evoluir e não adianta nos parametrizar em relação aos outros clubes Brasileiros, que também não estão bem encaixados neste começo de temporada.

Acredito muito no time do Cruzeiro. Tenho esperanças inclusive de que Thiago Heleno volte a jogar como já atuou em tempos passados. Futebol ele tem, só precisa colocar a cabeça no lugar.

No ataque, Thiago Ribeiro corre, cria, insiste, mas, continua afoito na hora de decidir. Esse controle psicológico que o falta, poderia fazer dele  um grande jogador, um dos principais da equipe.

A esperança em Roger continua. Vemos claramente que é um jogador diferenciado ao tocar na bola. Podemos perceber ainda que o jogador se encontra fora da forma ideal para jogar 90 minutos em alta performance, porém, enquanto aguenta o ritmo do jogo, é uma boa alternativa na criação.

A nós, resta a esperança de que os erros aqui citados sejam efeitos do início de temporada e do desgaste da pré-temporada.

Que seja o ano do TRI.

Saudações celestes!