Um grande passo para a decisão


Salve nação celeste! Mais um show do esquadrão azul no Mineirão. Com uma atuação impecável o Cruzeiro pôs a mão na vaga brasileira para a final da Libertadores 2009. O gol do Grêmio, no entanto, recolocou os gaúchos na parada,  mas se o Cruzeiro jogar como vem jogando pela Libertadores neste ano, aposto em uma nova vitória celeste. 

Palmas especiais hoje para Wellington Paulista, tão criticado por mim para quem acompanhava meus textos. Foi a melhor partida do jogador com a camisa do Cruzeiro. Aliás, boa atuação de todos, salvo o primeiro tempo do Fabinho (compensou com o gol no segundo) e algumas presepadas de Thiago Heleno.

O Cruzeiro demorou para tomar o controle do jogo e o Grêmio esteve perto de inaugurar o placar algumas vezes. O gol de Wellington Paulista ainda no primeiro tempo começou a sinalizar que a noite era boa para o Cruzeiro o que se confirmou logo no início do segundo tempo com o gol do Wágner.

Mesmo perdendo por 2 a 0 o Grêmio mantevesse organizado em campo, afinal um gol no Mineirão colocaria os gaúchos em boa situação para a partida de volta, mas eis que Marquinhos Paraná descobre Fabinho na área que marca o terceiro do Cruzeiro. Explosão azul no Mineirão aos gritos de TRICAMPEÃO e EI! VOCÊ AÍ! AVISA O BARCELONA QUE O CRUZEIRO VEM AÍ!

A partir daí o Grêmio se desorganizou em campo e a contusão do árbitro serviu para diminuir o ritmo celeste. Após o reínício da partida, com árbitro novo, o Grêmio conseguiu achar uma falta que não entendi até agora porque o juiz enteneu que Kléber teve intenção de pôr a mão na bola. Souza bateu bem e diminuiu dando esperanças para os gaúchos reverterem a desvantagem em Porto Alegre.

Mas a verdade é que a situação gremista ficou difícil. O Cruzeiro jogou mais futebol e provou na bola que tem mais time, diferente de Máxi Lopes que apelou para o velho recurso do racismo contra Elicarlos. O Grêmio, no entanto, merece respeito e tem condições de impor dificuldades a classificação celeste no jogo do Olímpico. Todavia terá que marcar ao menos dois gols e não sofrer nenhum. Se o Cruzeiro repetir o futebol de hoje, a missão gaúcha será impossível.