Tudo normal em Minas Gerais (Atlético MG 0 x 1 Cruzeiro – Campeonato Mineiro 9ª rodada)


Salve, guerreiros!

Um domingo como tantos outros no Independência. Clássico mineiro com seu vencedor habitual. A Raposa mais uma vez não tomou conhecimento do seu rival estadual, venceu pela contagem mínima uma partida que poderia ter sido mais tranquila não fosse a arbitragem desastrosa. O fato é, que as duas equipes saíram reclamando do homem do apito, e quando isso acontece, demonstra o nível baixo do trabalho realizado pelo “soprador de latinha”, entretanto, esse não costuma ser o tema de nossa analise. Falando nisso, vamos a ela.

O jogo

O Cruzeiro fez um jogo bem tranquilo. Uma cobrança de falta e uma cabeçada de Léo Silva na trave foram os únicos lances de perigo real do Atlético, melhor dizendo, teve também uma chance com Erik em que Fábio fechou o ângulo e de mão trocada impediu a cobertura, e foi só. Está certo afirmar também que o Cruzeiro não foi tão superior assim em oportunidades quando ainda eram onze contra onze, mas, isso é uma outra história que falaremos a seguir.

Primeiro tempo

A Raposa teve domínio amplo nesta etapa da partida. A postura do pequeno Atlético Mineiro de apenas defender-se, jogando na “casa” deles, obviamente contribuiu para isso. O Cruzeiro que não tem nada com isso foi aproveitando e criando suas oportunidades de abrir o marcador, inclusive, Robinho que havia feito um golaço de falta na Argentina na última terça, quase repete o feito, dessa vez, a trave impediu. A igualdade em zero no placar não traduz a superioridade celeste nesta etapa da partida. Lance capital no primeiro tempo foi o injusto cartão amarelo tomado pelo lateral Edilson. Em uma disputa de corpo, Edilson e Otero se “embolaram”, o atleta atleticano aproveitou-se para “baixar” a chuteira sobre o lateral celeste. Como resultado do lance, dois amarelos que traria consequência no segundo tempo.

Segundo tempo

O Cruzeiro veio a campo disposto a arrancar a vitória, e logo aos 2′ da etapa final marca seu gol com Raniel. Aos 6′ a injustiça que começou com aquele cartão recebido por Edilson por sofrer uma agressão de Otero tem seus contornos finais. Os mesmos personagens, dessa vez, o lateral faz a falta para cartão, mas, vendo o replay diversas vezes, fiquei em dúvida se houve mesmo a falta. O fato é, o juiz viu a infração e a assinalou. Com a superioridade numérica, o time código de barras foi em busca do empate, mas, ao contrário da última terça, a defesa reforçada com Fábio, e Léo, não cometeu as falhas que permitissem o zero do marcador celeste ser alterado.

Raniel é o herói desta tarde, mas, pelas duas defesas do Fábio, que mostrou concentração absoluta mesmo com o baque que levou essa semana, o goleiro fica com nosso Guerreiro de Ouro de hoje. Guerreiro de lata fica com Thiago Neves. Pouco participativo, ainda não atingiu sua forma ideal, está claro. Se bem que Ariel Cabral ainda não vestiu o terno esse ano, se liga, gringo!

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG X CRUZEIRO

Local: Estádio Independência, Belo Horizonte (MG)
Data: 04 de março de 2018, domingo
Horário: 11h (de Brasília)

Árbitro: Cleison Veloso Pereira
Auxiliares: Felipe Alan Costa e Marcyano da Silva

Gols: Raniel aos 2min/2T (CRUZEIRO)
Cartões Amarelos: Raniel, Edílson, Fábio e Egídio (CRUZEIRO); Erik, Otero e Leonardo Silva (ATLÉTICO-MG)
Cartões Vermelhos: Edílson (CRUZEIRO)

ATLÉTICO-MG: Victor; Patric (Luan), Leo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adilson, Elias, Otero e Erik (Tomás Andrade); Roger Guedes (Cazares) e Ricardo Oliveira.
Técnico: Thiago Larghi

CRUZEIRO: Fábio; Edilson, Murilo, Léo e Egídio; Henrique, Ariel Cabral, Robinho (Mancuello) e Thiago Neves (Arrascaeta); Rafinha e Raniel (Lucas Romero)
Técnico: Mano Menezes.

Agora é esperar as fases finais, pois, com a vitória deste domingo, o Cruzeiro já garantiu o primeiro lugar geral não podendo mais ser alcançado por ninguém. Mano, que não é bobo, vai logo tratar de espantar qualquer clima de já ganhou, e precisa fazê-lo. Agora zera tudo e a única vantagem celeste é decidir sempre em casa.

Guerreiro dos Gramados. Nossa torcida, nossa força!

Por: Álvaro Jr