Torcida que canta e vibra: Amor Cruzeirense


Está de volta o caldeirão, com um espírito de torcedor que faz a diferença dentro de campo. Antes da partida a sede de se entrar na arquibancada era notória aos redores da Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, onde os  torcedores se preparavam para uma verdadeira guerra, com nariz de palhaço e faixas contra a Comissão Brasileira de Futebol – CBF. 

Uma faixa colocada na lateral de campo por dois torcedores, já mostrava o que estava acontecendo e o que todos sentiam na Arena, Amor Cruzeirense, um amor que luta, chora, vibra e canta a favor do maior do Brasil, enquanto poucos vascaínos, uns 200 torcedores, eram figuras insignificantes na cadeira especial.

O caldeirão voltou

Antes mesmo de o jogo começar, o torcedor já se movimentava em grande numero nos portões do estádio, as filas se formavam, enquanto as caravanas cheganvam de todas as partes de Minas Gerais.

Organizadas como a Máfia Azul de São João Del Rei, Para de Minas, Sabará, Montes Claros e de Belo Horizonte, estamparam suas faixas na arquibancada, mostrando a importância de jogos em regiões mais centrais de Minas Gerais.

Se a diretoria do Cruzeiro tinha alguma duvida de onde deveria mandar os jogos da Raposa, nesse domingo ficou mais que provado onde é a Toca da Raposa 4. Com o apoio de 98% de cruzeirenses, o torcedor empurrou o maior do Brasil, para cima do Vasco e já no primeiro tempo definiu a partida.

Faixas e a Rede Globo

Um dos principais alvos do torcedor cruzeirense, ainda era a CBF e o seu favorecimento irreparável ao Curinthians. Com faixas como: Faça como o Curinthians, assine o Pay Per View e ganhe o Brasileiro; CBF – Casa Bandida do Futebol; e uma faixa escrito C-rinthians, com o “o” substituído pelo símbolo do clube com um “X”, os torcedores cruzeirense prosseguiram seu protesto contra a vergonha que é o futebol brasileiro.

Já a Rede Globo também não foi poupada pelo torcedor. O narrador Rogério Correa, o comentarista Bob Faria e o ex-arbitro Márcio Resende, foram alvos de xingamentos e protestos dos torcedores cruzeirenses, que não perdoam os três pelos seus comentários tendenciosos.

Os vascaínos?

Foram peças insignificantes e pouca reparada no estádio. Já aos 35 minutos do segundo tempo, os cruz maltinos, já saiam fugidos do estádio, recolhendo suas bandeiras e sabendo que na Arena do Jacaré tem que se respeitar o torcedor cruzeirense, como no Mineirão.

Vamos Vamos Cruzeiro