10 nov Thiago Heleno? Não vale uma pinga!
Olá, queridos e amados! Tô de volta! Quem viu o divertidíssimo filme Se Beber Não Case, nas telas do cinema, não perca a continuação da saga by CT do Cruzeiro: Se Beber Não Jogue, estrelando o projeto de galã neocontemporâneo Thiago Heleno Henrique Ferreira. Ainda bem que na atual conjuntura eu gosto do Henrique. Se eu tivesse visto esse nome ano passado, iria achar que a mãe do nosso zagueiro queridão era duplamente zicada.
Esse grande heroi do futebol e futuro superstar de Hollywood vai receber prêmio de menção honrosa por ser o jogador brasileiro que deu mais passes para gol no Campeonato Brasileiro de 2009. Deu passe para gol do Fluminense, do Santo André, do Vitória, do Flamengo, do Palmeiras e a lista segue. Andam dizendo por aí que Padre Quevedo está de olho no fim do contrato do nosso craque, pois tudo o que ocorre de inexplicável e sobrenatural no futebol azul passa pelos pés (que parecem ser) nada sóbrios do TH. Realmente, o estilo de zaga com ele é fantasmagórico.
No Mineirão, ouvi um guri dizendo que o pai dele fala que nenhum Thiago deveria jogar futebol (com todo respeito aos Thiago’s tchucos que me leem). Quem conhece Thiago Feltri, Thiago Ribeiro e principalmente Thiago Heleno sabe muito bem o que o pai desse torcedor quer dizer. Não há como negar que dá um arrepio na espinha toda vez que a escalação sobe e existe lá aquele nomezinho irritante escalado com o manto sagrado. #OUVIDIZER que ele teria dito que é atleticano. Alguma dúvida?
Acho o estilo de jogo do TH super cadenciado. Aquela cadência de bêbado, sabe? Que cai pra tudo quanto é lado, não se mantém firme e só faz coisa esquisita. Fica trombando nas pessoas, viaja na maionese e no fim só falta dizer “pô, eu te considero pra caramba, mas eu sou ruim mesmo e não há nada a ser feito. Mas eu te amo, cara”. Na boa? Se esse for o real problema do queridão, tenho que mandar a real: só existem dois esportistas NO MUNDO que conseguiram produzir alguma coisa, mesmo com a caninha debaixo do braço. E eles atendem pelos nomes de Garrincha e Kimi Räikkönen.
Garrincha é mito, é anjo. E Kimi notadamente tomava mamadeira de vodka. Alguém tem que avisar pro Heleno de Troia que os exemplos são de pessoas que, embora tenham uma quedinha pelo esporte preferido do nosso amado presidente, desempenham muitíssimo bem a profissão principal. Não se iludam com essa coisa de que beber é bonito e dá status. Garrincha infelizmente sucumbiu ao vício; Diego Tardelli, o representante segundino da bebedeira, perdeu a carteira de motorista por colocar em risco a própria vida e de outros; e Thiago Heleno… Bem, todo mundo já viu o fiasco que é sóbrio, quanto mais bêbado. O único status dele deveria ser “offline do Cruzeiro forever”. Mas se alguém vê-lo nos bares da capital dos butecos, agradeça a Deus. Enquanto ele estiver com a marvada, não está com o time. Bom sinal. Quando mais longe, melhor.
Thiago, se você pensa que cachaça é água, cria vergonha, fecha a conta e passa a régua no Cruzeiro Sport Bar e vaza! Eu não aguento mais ter que beber TANTO pra poder te engolir… E pra quem me lê, lembre-se: Você não é Kimi Räikkönen, portanto, não seja otário! Se for dirigir, não beba. Desse lado aqui da lagoa, a irresponsabilidade ao volante (e ao zagueiro) não sai nem um pouquinho barato.
Off Topic
Gostaria de agradecer o apoio ao desabafo sobre o Estado de Minas. Além do GDG, o texto também foi parar no Bloguerreiro do GloboEsporte.com e na comunidade oficial do Cruzeiro no Orkut. Nem todos concordaram comigo, o que eu acho ótimo. Já diria Nelson Rodrigues que toda unanimidade é burra. Mas a discussão foi super alto nível, o que me deixa ainda mais orgulhosa de ser cruzeirense. Vamos protestar, mas sempre usando da palavra e nunca da violência. E como disse sabiamente Ashton Kutcher (hehehe), “let´s do the media!!” Vamos fazer a nossa própria imprensa. Temos poder e, principalmente, inteligência para isso.