Terminamos o jogo como time pequeno, mas vencemos, ainda bem


Adilson bem que tentou contra o Botagogo, Vitória, e contra o São Paulo estava para fazer a substituição com a entrada de mais um zagueiro no lugar do meia ofensivo, mas o tricolor empatou; porém ontem conseguiu ganhar um jogo terminando com suas invenções de time pequeno, mas foi por pouco.

No jogo contra o Colorado ontem nosso maior aliado foi o campo pesado que dificultou muito o toque de bola dos gaúchos, isto fez com que o jogo ficasse nivelado por baixo, nos favorecendo, tanto que mesmo o Cruzeiro tendo um atacante inoperante praticamente todo o tempo que esteve em campo, conseguia criar.

Cruzeiro e Internacional entraram com o mesmo esquema, apenas um lateral de ofício, com zagueiro ou volante deslocado para aquele setor, três volantes, um meia e dois na frente (na verdade o Cruzeiro parecia ter apenas um), porém os meias do colorados com mais técnica que os azuis, quesito nivelado pelo campo ruim já citado. O Cruzeiro criou chances nos primeiro cinco minutos que não pode desperdiçar, nosso time parece não acreditar na facilidade que encontra as vezes para matar o jogo e deixa o adversário nivelar o jogo (vide contra o tricolor paulista), com o passar do tempo os gaúchos foram  entrando no jogo e equilibrando, enquanto o Cruzeiro já não retinha a bola no ataque, o Inter incomodava nossa defesa e em um lance infantil do nosso volante, o adversário teve o pênalti a seu favor abrindo o placar. Não menos infantil foi o pênalti a nosso favor, caiu do céu, fomos para o intervalo com um empate com sabor de vitória naquele momento.

Na segunda etapa, voltamos mal como terminamos a primeira fase, mas achamos o gol em uma cabeçada certeira de Gilberto. Daí em diante, nosso treinador começou o show de horrores, recuando o time abrindo mão da posse de bola que era primordial naquele momento com o adversário atrás do placar e tendo que partir para o jogo mais ainda. A nossa sorte foi que ao sofrermos o gol de empate, desempatamos logo a seguir, e não deixamos os gaúchos crescerem, porém jogar apenas com o contra-ataque é muito pouco para um clube grande como o nosso.

Pontos fortes do time: Diego Renan mais uma vez foi o melhor em campo, porém não joga para torcida, se o garoto pudesse jogar na posição dele na direita, mas é querer demais de nosso treinador; Gilberto está entrando em forma, bola ele tem; T. Ribeiro foi mais objetivo; Fabrício está ganhando mais confiança, como já disse ele é o único volante com qualidade para chegar a frente.

Pontos fracos do time: Sobre o treinador já falei acima; Henrique jogando de terceiro homem no meio é forçar a barra demais, é muita limitação para pouca bola; Soares joga no ataque porque marca mais que Guerrón, ou seja, é mais obediente, acredito então que partir para cima da defesa adversária, incomodar o adversário e criar chances são desobediências táticas (vide Jadilson em algumas partidas no Cruzeiro), é duro.

P.S.: Peço desculpas pela ausência devido a problemas de saúde, mas estamos juntos novamente.