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PRÉ-JOGO

Jogo duro. É essa a expectativa para a partida de logo mais entre o líder Cruzeiro e o até aqui irregular Grêmio. Para se manter na liderança sem riscos de ser ultrapassado, a Raposa precisa vencer, resultado urgente para quem almeja brigar pelo título.

Não é fácil superar o Tricolor nos pampas gaúchos. Nunca foi, nem nos piores momentos do Grêmio, como em 2003, quando o time brigava para não cair e perdeu por 1 a 0, com um chorado golaço de Alex. Naquela noite, o Cruzeiro venceu, mas o time gaúcho jogou melhor.

O exemplo é só para mostrar que a expectativa é de jogo complicadíssimo para o Cruzeiro. Inclusive se analisarmos friamente a atuação dos dois times na última rodada. A Raposa jogou mal contra o Santos. O Grêmio atuou cirurgicamente contra o Bahia e “matou” o time da casa no segundo tempo.

É claro que cada jogo tem a própria história. E, sem dúvida, é raso analisar um jogo antes de ele acontecer somente pelo desempenho das equipes na última partida. Mas, evidentemente, algumas conclusões são possíveis.

O Grêmio, por exemplo, explora bem a experiência de seu grupo. É um time que toca pacientemente a bola, não se precipita em concluir. Já o Cruzeiro demonstrou, contra o Santos, certa dependência do seu principal criador de jogadas, Everton Ribeiro. O time estrelado exagerou nas jogadas pela esquerda com Luan, que virou presa fácil para os dois marcadores deslocados para marcá-lo.

O Cruzeiro hoje tem a volta de Everton Ribeiro. É provável, portanto, que faça um jogo melhor que o de domingo. Na pior das hipóteses, ainda que esteja mal na partida, a simples presença do camisa 17 da Raposa em campo já garante mais espaço para Luan e Egídio na esquerda.