Sintonia que vence títulos


Adílson Batista elogia o clube, a diretoria e os jogadores. Zezé Perrella credita a conquista ao treinador. Jogadores comemoram com as famílias. Os elementos de um time vencedor estão aí para quem quiser ver.  
 
O Cruzeiro é o legítimo campeão mineiro de 2009, mesmo com a atuação apenas mediana de ontem – e que mesmo assim deixou o “time do lado seco da Lagoa da Pampulha” descontrolado. O bicampeonato mineiro, se tivesse um nome, teria que ser “troféu Adílson Batista créu velocidade cinco”. Time que atropela o rival dois anos seguidos por 5×0 não deixa margens de dúvidas sobre quem é o melhor. Em dois anos sob o comando de Adílson, foram 32 jogos e apenas UMA DERROTA, para o Rio Branco, ano passado, naquele jogo em que o Andrey falhou bisonhamente.
 
Já disse e repito – nosso treinador é o responsável direto pelo nosso excelente time desde o ano passado, o melhor Cruzeiro desde 2003. E a diretoria está dando total respaldo ao Adílson Batista este ano. Zezé Perrella já cansou de dizer em anos anteriores coisas do tipo “quem não quer jogar no Cruzeiro, pode pegar as coisas e ir embora”. Agora achou um treinador que faz a mesma linha dura. Jogador que não é de grupo, que não se compromete com o trabalho, não vai ter vez no time. Receita de time vencedor é esta: competência, disciplina, obrigações em dia e qualidade.
 
Neste sentido, um puxão de orelhas em Wellington Paulista. Só faz gol com a bola debaixo do travessão e sem goleiro (e ainda assim consegue errar). Sua comemoração ontem, carregando a filha e a bandeira, não me engana – você quis jogar para a torcida. Sua expulsão ontem foi imbecil, não tinha nada que empurrar o zagueiro-apelão (mais um!!!) na frente do juiz, seu domínio de bola é ridículo e até o Fabrício já andou reclamando de seus tapinhas na cabeça dos compenheiros nas comemorações de gol. Abre o olho, porque torcedor do Cruzeiro não é burro e, poste por poste, até o Wanderley pode pegar sua vaga.