Sinal de novos tempos na Toca II?


Salve nação estrelada! O início de semana na Toca II acena para novos tempos. Já na coletiva após a partida contra o Santos no último domingo o técnico Adílson Batista se mostrou inclinado a utilizar o sistema 4 -3 -3 nas próximas partidas.  Já no segundo tempo contra o Santos o trio ofensivo era formado por Kléber  , Wellington Paulista e Soares. As oportunidades apareceram, e os contra ataques também.
 
Tal atitude do técnico, famoso por suas invenções, que insiste em dizer que são treinadas mas que nunca dão certo nos jogos, se deve ao fato de após a venda dos meias Wagner e Ramires, nenhuma formação do meio de campo conseguiu municiar suficientemente o ataque celeste, que é muito competente quando recebe bolas dos meias. Outra justificativa, na minha opinião, remete ao fato de que o Cruzeiro não contrataria um atleta de nível como Guerrón para ficar no banco de reservas.
 
O treinamento do time reserva contra os juniores já foi no novo esquema, o 4 – 3 – 3. Acredito que essa seja uma saída para determinadas partidas, não para todas. O Wellington Paulista merece jogadas pelas pontas para que a bola aérea volte a funcionar na nossa equipe como em tempos recentes de Marcelo Moreno e Alecsandro. Aos poucos, quando algum atleta se firmar no meio, e com a possível saída de algum atacante, o 4 – 4 – 2 poderá imperar novamente.
 
Na partida contra o Flamengo, se realmente entrarmos com 3 atacantes a tendência é ser um ganho para a equipe, já que os laterais do Rubro Negros apóiam muito e com perfeição, diga se de passagem. Assim, Kléber e o outro velocista que poderá ser Soares, Thiago Ribeiro ou Guerrón segurarão o ímpeto do Urubu pelas beiradas. Ganharemos em força no ataque, e de quebra, anularemos uma jogada forte do adversário, que sempre procura o “Imperador” Adriano na área.
 
Torço como toda a nação celeste para que dê certo, e que o Cruzeiro produza no ataque e que defenda com consistência para conseguir resultados positivos que nem preciso falar: Estão passando da hora de chegar a seqüência de vitórias. No momento estamos em um vácuo na tabela, onde precisamos de no mínimo 2 vitórias, contando com tropeços dos adversários para ganharmos ao menos uma posição, e onde um empate ou derrota, com Botafogo ou Coritiba vencendo ficamos à beira da lama do rebaixamento novamente.
 
Já estava passando da hora, mas se realmente acontecer essa mudança, parabéns ao técnico que deve ter se benzido e perdido o medo das coisas boas e certas.
 
Abraço!
Até a próxima!