Saudações celestes, Adílson Batista!


Como jogador, um líder nato. Um capitão respeitável. Um zagueiro vencedor, leal e eficiente! Como treinador, ainda jovem, não se consolidou como técnico de ponta. Teve no Cruzeiro a sua melhor fase. Chegou à final da Libertadores de 2009, ganhou dois Mineiros, massacrou o arquirrival em nove das 12 partidas disputadas. E, claro, com duas goleadas inesquecíveis, de 5 a 0.

Mas depois de um certo desgaste, pediu para sair. Achou que era a hora. Muitos torcedores temiam a saída; já outros aprovaram, pelas seguidas derrotas.

Veio Cuca, e fez um trabalho melhor do que AB. Mas Cuca teve Montillo, Adílson, não. ‘Vamos aguardá’ irritava, às vezes, com improvisações que ninguém entendia. Entretanto, montou um dos melhores times do Brasil, com um elenco barato! Fabrício, Marquinhos Paraná, Henrique e Jonathan são algumas das principais peças que ele conseguiu lapidar, ou então, talvez, descobrir no meio do ‘nada’. Merece ser reconhecido por isso!

Adílson tem prestígio com o torcedor Cruzeirense. E não é só pelas boas campanhas como treinador e jogador no time celeste. Ele respeita a torcida. Ele respeita o clube. Ele GOSTA do Cruzeiro. Na última quarta-feira, ele voltou a ser assunto na pauta do torcedor cruzeirense. E ganhou ainda mais admiradores. Mais uma vez desafiando a imprensa mineira, ousou no programa Arena Sportv, ao dizer que o comentarista Bob Faria é atleticano.

Aliás, como ele é mal visto aqui na imprensa mineira, será por ser sincero demais?

E ainda: “Me arrependo de ter saído do Cruzeiro. Sinto que poderia ter ficado mais por lá. Mas a gente aprende com o tempo”, comentou. Hoje, vendo o respeito que o nosso ex-treinador tem conosco, deixo explícita, no maior site da torcida cruzeirense, a minha idolatria a Adílson Batista! E acho que não estou sozinho nessa!

Saudações celestes, Adílson Batista!