Sada/Cruzeiro é derrotado em partida marcada por manifestações da equipe adversária


O Sada/Cruzeiro não conseguiu cumprir a tarefa de eliminar a necessidade de uma terceira partida para garantir a classificação para a final da Superliga Masculina de Vôlei.

A equipe cinco estrelas encarou um ginásio repleto de manifestações em defesa do atleta Michael do Vôlei Futuro que, para os paulistas, foi vítima de homofobia na primeira partida das semi-finais.

Bandeiras contra a homofobia e “bate-bates” rosas se misturaram aos protestos feitos pelos adversários também em quadra. O líbero Mauro Júnior atuou com uma camisa com as cores do arco-íris e alguns atletas do Vôlei Futuro utilizavam munhequeiras também rosas.

Dentro de quadra, porém, o que se viu foi uma grande partida de voleibol. Equilibrada, a partida foi decidida nos detalhes (e em um erro de arbitragem que rendeu o 17º ponto do Vôlei Futuro no tie-break) e os paulistas venceram por 3 sets a 2, parciais de 19/25, 25/17, 21/25, 25/22 e 18/16.

A equipe do Sada/Cruzeiro, comandada por Marcelo Mendez, atuou com: William, Wallace, Douglas Cordeiro e Acácio, Filipe e Léo Mineiro e o líbero Serginho. Entraram Samuel, Ceola, Danilo e Lucão. O oposto Wallace foi o maior pontuador da partida com 22 pontos no total.

As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima sexta-feira em Contagem às 20:30. Com a série semi-final em melhor de três empatada em 1 a 1, o jogo, que terá transmissão do SPORTV e da TV Esporte Interativo, decidirá quem enfrentará a equipe do Sesi/SP na final da Superliga.