Roth abusa da sorte e Cruzeiro ressuscita o Figueirense no Brasileirão


A atuação do Cruzeiro contra o Figueirense nesta quarta-feira foi de irritar até o torcedor menos envolvido com o clube e a culpa pode ser colocada diretamente na conta de Celso Roth.

É bem verdade que, ao longo do duelo, a Raposa perdeu chances claras de gols com Montillo, Wellington Paulista e Tinga quando a partida ainda estava 0X0, mas o fato é que a China Azul começou a perder os cabelos quando viu a escalação do time, com uma infinidade de jogadores de meio-campo (eram sete no início do jogo) e Wellington Paulista isolado no ataque.

Apesar da formação, o time celeste iniciou o jogo com o comando das ações, mas desperdiçando as chances criadas. Nervoso, o Figueirense se complicava na construção de suas jogadas, porém começou a ver sua sorte virar aos 25 minutos quando Sandro Silva, que fazia boa partida, saiu lesionado e foi substituído por Marcelo Oliveira.

A pressão mudou de lado, mas o Cruzeiro seguia resistindo ao rival, abusando das faltas. O adversário aproveitava para lançar as bolas na área, mas desperdiçava todas até que o volante Charles deu uma bela ajuda aos catarinenses ao cometer uma falta desnecessária na entrada da área.  Na cobrança, aos 34 minutos, João Paulo cobrou com maestria e colocou o Figueirense em vantagem.

O gol, no entanto, pareceu que não impediria que o Cruzeiro reagisse e Montillo quase empatou logo na saída de bola. Tal lance, no porém, foi o último de perigo da Raposa no primeiro tempo, que terminou com a desvantagem celeste no placar.

Nos vestiários, Roth teve a chance de corrigir a equipe ou apostar em uma substituição, mas preferiu apostar na mesma equipe. Como prêmio, viu um Cruzeiro ineficiente e incapaz de levar perigo ao gol adversário na segunda etapa.

O tempo passava e o time cinco estrelas (que joga como se não tivesse nenhuma) só foi assustar Wilson aos 18 minutos após boa trama entre Souza e Tinga que terminou com grande defesa do goleiro adversário.

Passivo no banco, Roth resolveu se manifestar e gritou com Marcelo Oliveira (o mesmo que ele tinha apostado no primeiro tempo). O árbitro Marcelo de Lima Henrique, porém, achou que era com ele e decidiu expulsar o treinador que, afinal de contas, nada fazia, pois mesmo com o tempo passando, mantinha a equipe cheia de volantes e com apenas um atacante.

O Cruzeiro seguiu então insistindo na ligação direta e se enervando com o desenrolar da partida. Aos 31 minutos, em mais uma falta desnecessária, Léo acertou o atacante Aloísio sem bola e também foi expulso.

Naquele momento, Roth preparava a entrada de Wallyson, mas a demora cobrou seu preço. O atacante e Anselmo Ramon ainda entrariam, mas o time celeste já estava derrotado. Aos 40 minutos, ainda haveria tempo para mais um gol do Figueirense. Após cruzamento na área, Aloísio se adiantou a Leandro Guerreiro sem dificuldades e marcou de cabeça para sacramentar o resultado e confirmar a terceira derrota seguida de um Cruzeiro que cada vez mais assusta o seu torcedor e se distancia de sua vitoriosa tradição.

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