08 jun Respeito é bom, todo mundo gosta e o Cruzeiro merece

Salve nação celeste! O assunto desta coluna é a utlização de Henrique e Fábio nos amistosos da Seleção Brasileira contra a Holanda e a Romênia. “Mas eles nem entraram em campo” , o leitor me responde, e é justamente este o ponto que pretendo discutir nas próximas linhas.

A convocação de Fábio e Henrique para os amistosos da seleção e para a pré-lista da Copa América foi, sem sombra de dúvida, o reconhecimento ao bom trabalho que os dois desenvolvem no Cruzeiro. O goleiro e o volante são dois dos principais destaques da nossa equipe e foram, a princípio, premiados com uma chance, merecida, de defender a amarelinha.

Digo a princípio porque em 180 minutos de futebol nenhum dos dois teve sequer a oportunidade de tirar o agasalho da seleção e iniciar o aquecimento. No meio de tudo isso, uma partida do Cruzeiro contra o Fluminense na qual não foi possível utilizar duas de nossas principais peças.

A não utilização de Henrique e Fábio na seleção foi uma tremenda falta de respeito não só com os jogadores, mas com a instituição Cruzeiro. Não se tira dois atletas de um clube simplesmente para treinar com a seleção. Clube nenhum na Europa admitiria tal absurdo se estivesse envolvido em jogos oficiais e a CBF jamais faria isso, mas com a gente pode!

Mano Menezes e a CBF agiram errado e deviam ser cobrados por isso em uma próxima convocação de atletas cruzeirenses. A postura subserviente da nossa diretoria com a confederação nacional, no entanto, me faz ter certeza de que isso não vai acontecer, mas deixo o meu protesto e, principalmente, minha admiração ao Fábio que já foi aos microfones dizer que não adianta nada ser chamado e não jogar. Só faltou dizer que se for para passear, era melhor ficar aqui e ajudar o clube e a torcida que lhe trata com a dignidade que merece.