09 set Rápido & Rasteiro: Chora não, Pivot

O TÉCNICO AZUL-ESTRELADO, além de mestre é adivinho. Momentos antes do jogo – melhor dizendo, batalha – diante do Internacional, ele profetizou esperar uma vitória por um-a-zero, e qual não foi o resultado. Exatamente.  Placar mínimo, mas que representa muito, os três pontos e a chegada, finalmente, no G-4.

SÓ QUE, PARA SE MANTER ali o time do Mestre Cuca tem que, agora, secar os adversários Santos e Botafogo, que, com um empate deixa o Cruzeiro no mesmo terceiro lugar. De qualquer forma, qualquer resultado amanhã permite ao Esquadrão Azul-Estrelado permanecer entre os quatro primeiro colocados.

O PLACAR, ENTRETANTO, NÃO condiz com o que aconteceu na partida. Pois houve um impedimento mal marcado pelo porta-bandeirinha, acompanhado pelo soprador-de-latinha, convenientemente, não é…??? Thiago Ribeiro estaria em plenas condições de ampliar o marcador, dando maior tranquilidade ao time e à Falange Azul-Estrelada.

HOUVE TAMBÉM UMA RASTEIRA em Wallison, no interior da área do Internacional, em cobrança de escanteio, que o homem-de-amarelo-e-preto também não se impressionou, assim como também não tomou conhecimento numa trombada Gil em atacante gaúcho também na risca da grande área mineira.

NESSE QUESITO AÍ HOUVE EMPATE. Só que o soprador-de-latinha deixou a madeira cantar, sem dó nem piedade, da parte da gauchada, sem o devido acompanhamento do respectivo cartão amarelo e até vermelho, como no lance de cotovelada na boca de Diego Renan, que valeria, na pior das hipóteses, um vermelho para o adversário.

OUTRO QUE TAMBÉM TEM QUE agradecer o soprador-de-latinha o fato de terminar o jogo foi o argentino Guiñazu que, já amarelado, cometeu outra falta passível também de amarelo ou até mesmo de vermelho direto, mas foi “perdoado” pelo mediador do jogo. Pelo volume de faltas cometidas por ambas as equipes pode-se concluir que o Cruzeiro foi o maior prejudicado.

À PARTE A ARBITRAGEM, HÁ QUE se louvar, mais uma vez, a garra, envolvimento, aplicação e obediência tática do time de Mestre Cuca, principalmente o goleiraço Fábio, que tem garantido o bicho da rapaziada. Aliás, falar em Fábio/Seleção é literalmente chover no molhado.

ENQUANTO REDIJO A COLUNA, que na Internet tem outro nome, “post”, ouço o chorão Celso Pivot reclamar o penal não marcado para seu time. Posso até concordar com ele, mas o soprador-de-latinha teria que, antes, marcar o penal em Wallison e permitir a seqüência da jogada de Thiago Ribeiro.

CHORA NÃO, PIVOT, pois o resultado ficou barato para o seu time, consideradas todas as observações acima, inclusive aquela, a respeito do lance imprevidente do zagueiro Gil. Faz o seguinte: mete a concertina no saco e vai chorar em outra freguesia, de preferência lá na fronteira mais ao Sul do País. Vai tomar banho, seu…!!!

FUTEBOL É ASSIM MESMO, meus amigos do esporte das multidões, vitória por apenas um gol, por dois, três, quatro ou mil gols somam-se os mesmos três pontos. Se um time chuta mil bolas a gol e não faz, o outro apenas uma e balança as redes, quem tem o melhor aproveitamento…??? Parece até que não entende de futebol…!!!

OU, ENTÃO, TU ESTÁS FINGINDO de égua, tchê…!!! Mas tomas cuidado que a pradaria está cheia de garanhões…!!! Barbaridade, tchê…!!! Te cuida, gaúcho…!!! Vai chorar na cama, que é lugar quente…!!!

ESSE UM-A-ZERO FOI bem diferente dos outros dois, contra o Curíntia e Framengo, pois esses adversários foram muito mais agudos e ficava sempre a sensação de que pudesse acontecer o gol de empate, o que ontem não aconteceu. O Cruzeiro estava muito mais em condições de fazer o segundo do que sofrer o empate.

PARABÉNS, PARABÉNS, PARABÉNS, Mestre Cuca, Guerreiros Azul-Estrelados e, porque não dizer toda a comissão técnica. O time soube superar a falta de entrosamento, devida aos desfalques. Mas é aquela questão: quando falta a qualidade tem que haver a superação.

A LAMENTAR APENAS o julgamento de Thiago Ribeiro, que levou um gancho de quatro jogos pela expulsão diante do Vitória, além de multa. O competente Departamento Jurídico Estrelado já entrou com o pedido de efeito suspensivo, medida cabível no caso. Agora estamos à mercê do “famigerado” TJD. Esperemos que haja bom-senso e o pedido seja acatado.

DÁ-LHE, ZEIRÔÔÔÔÔÔ…!!!