Rápido & Rasteiro: Ah, se inveja matasse…!!!


O EMPATE ATÉ QUE NÃO FOI de todo ruim, mas os três pontos eram possíveis, pelo volume de jogo e chances de gol perdidas pelo Cruzeiro. A fogueira de vaidades, entretanto, impediu que a arrancada na tabela de classificação fosse possível. O que teve de jogador querendo decidir sozinho, não é, senhores Wellington Paulista, Fabrício, Thiago Ribeiro  & Cia Ltda…?????

Rápido & Rasteiro: Ah, se inveja matasse...!!!REZA UMA MÁXIMA DO FUTEBOL QUE, quando a situação não é possível para a feitura do gol, se deve procurar um companheiro desmarcado, mais bem posicionado, o que não aconteceu. O goleiro fecha o ângulo, mas Paulista insiste em finalizar, quando Montillo estava livre, leve e solto no miolo da área. Era tocar para ele e correr para o abraço.

FABRÍCIO TENTOU DE DA INTEMEDIÁRIA, quando havia outros jogadores posicionados para armar jogada. Ele, no entanto, chutou, assustando o ambulante que servia os torcedores com o costumeiro picolé. Fabrício, não se resolve uma parada sozinho. Aliás, quem tem condição disso trás outro número na camisa e não é 5.

CONCORDO EM QUE VOCÊ É valente, brigador, no bom sentido, voluntarioso, mas tem papel diferente daquele a que se arvorou no jogo. Cumprindo sua missão, já está bom demais. Deixe para quem de competência realizar aquilo a que está destinado. Antes que os internautas venham a me criticar, saliento que gosto do futebol do fabrício, que defende como poucos, o sacrossanto manto azul-estrelado, mas observo que, numa empresa, num time, cada um tem que desempenhar seu papel, senão fica difícil.

AQUILO QUE O FABRÍCIO FEZ, tentando resolver particularmente a situação do jogo, desprezando o coletivo e fazendo prevalecer o individualismo, fica muito bonito diante da torcida, que haverá de louvar seu nome em altos brados, mas que de efetivo não ajudou em nada. Ainda bem que, apesar disso tudo, o Cruzeiro trouxe pelo menos o empate do Rio de Janeiro.

DOS “MAUROS” O MELHOR. Pelo menos isso, apesar de insistir em que os três pontos e a quebra da invencibilidade de PC Gusmão eram possíveis. O mais, faltou capricho e inteligência nas finalizações. Afoiteza e precipitação não são atributos de um bom finalizador, de um matador nato. É aquela velha história, o jogador pode até não ser bom de bola, como meu amigo Dadá Maravilha, mas tem o instinto do matador.

NO MOMENTO EXATO, NA CHAMADA hora “H”, ele tinha a frieza de finalizar da forma adequada. Um toque sutil, uma cavadinha, um chute no contrapé do goleiro, um corte, uma finta, enfim, o resultado, na maioria das vezes, era bola na rede. É isso que falta aos atacantes azul-estrelados. Que falta que faz um jogador grosso, na acepção da palavra, como meu amigo Dada, mas com tamanho “cheiro de gol”.

QUE NÃO ME VENHAM CRUCIFICAR POR esse comentário, pois meu objetivo é o melhor para o Cruzeiro, e isso tenho feito há pelo menos duas anos. Tenho lucidez e independência suficientes para fazer esses comentários e não é pelo fato de Dadá Maravilha não ter tido a felicidade de vestir o sacrossanto manto azul-estrelado que não vou reconhecer seus méritos. E, olha, que ele chutou uma bola, pela primeira vez, depois dos 18 anos…!!!

DE QUALQUER FORMA, OBSERVO EVOLUÇÃO no time comandado por Cuca, que vai abandonando, aos poucos, e quando mais rapidamente melhor, as influências do outro treinador que, o contrário o que andaram dizendo, se fosse realmente competente, teria conquistado pelo menos uma Libertadores, das três que disputou. O vice do ano passado ficou engasgado, com um gosto amargo, principalmente depois da conquista do Internacional.

DEIXANDO DE SAUDOSISMO, VOLTO ao jogo de ontem e fico pasmo ao verificar que o Cruzeiro terminou a partida com o dobro de faltas dos avascalhados…!!! Tudo, é claro, graças ao irmão do PC de Oliveira, José Flávio, que seguiu a velha toada de tentar ajudar os adversários do Cruzeiro, aplicando devidamente o cartão amarelo em suas infrações e armando contra-ataques em faltas não marcadas e deixando passar em brancas nuvens intensidade das infrações dos outros times.

ISSO SÓ RESSALTA MEU RECONHECIMENTO pela validade do ponto trazido de São Januário.  Só para confirmar isso, teve um jogador estrelado que foi agredido, isso mesmo, a-gre-di-do, por um jogador avascalhado, mas teve que se contentar com a marcação da falta. O resto foi apenas troco. Se fosse o contrário, o Cruzeiro teria terminado o jogo com menos um…!!!

MUDANDO DE PAU PRA CAVACO, os coleguinhas da viciada crônica cacarejante caipira não está usando um velho bordão, sobre “se o campeonato terminasse hoje…” Quem me lembra é minha companheira de trinta e poucos anos, Fátima: “Se o campeonato acabasse hoje o Cruzeiro estaria na Libertadores e o TSQQT de volta ao lugar de onde nunca deveria ter saído”, a Se-gun-dona…!!!

OUTRA COISA QUE NÃO POSSO deixar passar: está provado que a torcida adversária só comparece quando tem uma “boquinha”.  Para esgotar os vultosos 11 mil ingressos em Ipatinga, para o jogo contra o Pauleiras, tiveram que baixar o preço de R$ 20,00 para R$ 5,00. Eles devem estar com inveja dos mais de 37 mil torcedores que prestigiaram a vitória azul-estrelada sobre o time de Adílson Batista. Se inveja matasse…???