Porque a arbitragem brasileira é suspeita


Salve nação celeste! Um absurdo a escala de árbitros para a próxima rodada do Campeonato Brasileiro. Mais uma vez, um árbitro paulista apitará uma partida do Cruzeiro (Sálvio Spínola). Nada contra os paulistas, mas o problema, que não poderia passar desapercebido , é que o Cruzeiro ainda disputa título e vaga na libertadores com 2 times do estado do árbitro. 

A CBF sempre defendeu não envolver árbitros de federações com interesses em uma partida em jogo algum. Mas este princípio foi completamente desprezado para a partida do Cruzeiro. O problema maior é que o erro foi repetido. Na última rodada, Paulo César de Oliveira, árbitro paulista, apitou o jogo contra o Atlético-PR e, após uma péssima arbitragem, tirou Gilberto do restante do campeonato.

Aí você olha o resto da escala. Evandro Rogério Roman, afastado após inúmeros erros no campeonato, volta em uma partida que vale o título e a disputa por Libertadores (Corinthians X Flamengo). Como pode um árbitro voltar a escala e apitar uma partida como essa? Principalmente após ter cometido erros crucias que favoreceram o São Paulo, principal interessado no confronto, na disputa?

Aí vem Sport X Internacional. Outro árbitro paulista em uma partida que envolve interesse dos times paulistas. Paulo César de Oliveira tem uma chance de ouro de repetir os erros da partida entre Cruzeiro e Furacão e favorecer os times de São Paulo mais uma vez.

Podem dizer que é implicância, mas então porque não é um árbitro mineiro que apita os jogos de Internacional, São Paulo e Flamengo neste fim de semana? Ou então um carioca que apita Cruzeiro X Coritiba e, assim, poderia ter interesses em prejudicar o Coxa, por exemplo, na briga contra o rebaixamento ou o Cruzeiro para ajudar o Flamengo na Libertadores?

Sempre que a escala gera um resultado desses, a CBF diz que é a coincidência. Curioso como esse coincidência nunca favorece, entre tantos que sempre são prejudicados, o Cruzeiro. Parto do princípio de que a Comissão de Arbitragem brasileira é honesta, mas vendo determinadas coincidências se repetirem e, principalmente, o resultado delas que tanto nos tomou pontos neste campeonato nas partidas mais importantes (São Paulo e Palmeiras) fica difícil de acreditar.

Podem achar que isso é o famoso “choro de perdedor”. Não é. A partida nem aconteceu ainda. Só que semana passada, antes da partida em Curitiba, eu disse a mesma coisa. E olha o que aconteceu…