Pelo fim da falsa “imparcialidade”


Após minha manifestação no Twitter, parabenizando o Cruzeiro pelos seus 95 anos, recebi algumas mensagens dizendo que todo jornalista deveria ser imparcial. Pois bem, sou jornalista, faço meu trabalho com ética e respeito a todas as torcidas do Brasil e antes de tudo tenho um compromisso com a verdade.

Quando assumimos publicamente o time para qual torcemos, é inevitável sermos criticados ou elogiados por tal escolha, mas é preciso tomar uma direção. O bom profissional sabe separar as coisas e deixar o clubismo de lado na hora do trabalho. Fazer uso da falsa imparcialidade é pior do que ser parcial. Afinal, quem está do outro lado assinando a matéria também é um ser humano cheio de emoções e sentimentos como outro qualquer. Ou vai dizer que um jornalista esportivo que escreve sobre seu clube do coração, não coloca mais tesão ou adjetivos no texto?

Aprendi a gosta de futebol, frequentando o Mineirão, com meu pai, e talvez essa tenha sido minha maior motivação para escolher a profissão. Decidi unir o útil ao agradável e não conheço nenhum companheiro de trabalho que não goste de futebol ou que não torça por algum clube.

Mesmo hoje quando não posso estar no estádio, sou sócio torcedor desde o programa “Sócio 5 Estrelas”, costumo assistir aos jogos com meu velho.

Sou apaixonado pelo que faço, e o Cruzeiro pra mim sempre foi família, festa, emoção e acima de tudo gratidão por me proporcionar momentos maravilhosos.

Por: Douglas Stofela