Pedras e espinhos para se formar um time vencedor


Pedras e espinhos para se formar um time vencedor - Cruzeiro Esporte Clube - Fotos: Daniel Ramalho / Terra

“…o caminho para fazer este time campeão é tortuoso e cheio de pedras, mas com a força da China Azul acredito que poderemos comemorar títulos este ano.”

Salve, salve China Azul.

O caminho para se fazer um time vencedor é tortuoso e as vezes incompreensível. Algumas derrotas as vezes deixa o torcedor muito desanimado, achando que tá tudo errado, mas em 2013 não é isso que está acontecendo com o time Celeste.

Até agora, tivemos três derrotas durante todo o ano, 3×0 no primeiro ex-clássico da final do Mineiro, 2×1 ante o Botafogo em Volta Redonda e 1×0 contra o Fluminense no retorno ao Maracanã.

Salvo o jogo contra o time de Vespasiano, onde o Cruzeiro jogou extremamente mal e dando muitos espaços ao adversário que ainda contou com a expulsão infantil de nosso zagueiro, tivemos derrota em duas partidas que dominamos amplamente as ações, pecando na finalização e deixando os adversários se aproveitar de vacilos em nossa defesa, que é muito firme e ainda está encontrando a melhor maneira de atuar e os posicionamentos ideais.

Ante o Botafogo o Cruzeiro perdeu inúmeras chances de matar a partida, foi bola na trave, defesa fantástica do goleiro, falta de capricho no penúltimo passe e até no arremate. A pressa de fazer o gol acabou abrindo espaços na defesa e permitindo o adversário se aproveitar de pequenas bobeiras para fazer o gol.

Parece que estou falando do jogo de ontem (31/07 – 10ª Rodada do Brasileirão 2013) não parece? A tônica do jogo foi a mesma; Cruzeiro melhor, marcando bem e atacando com muito perigo, mas abola, ahhh, essa matreira pepita deste esporte tão apaixonante, não quis entrar de jeito nenhum.

O Cruzeiro teve domínio de todo primeiro tempo e voltou para o segundo tempo confundindo velocidade com pressa. Velocidade é fazer a bola girar rápido e com toques precisos armar o ataque ou contra-ataque nas brechas deixadas pelo adversário, pressa é fazer correria desordenada e na hora do penúltimo passe não deixar o companheiro na posição ideal ou errar o passe dando o contra-ataque ao inimigo.

Essa inconstância é normal para um time em formação, isso faz parte do aprendizado e da maneira de se jogar que o técnico está moldando. O trabalho de Marcelo Oliveira vai aparecendo aos poucos e mesmo com um ou outro revés como o de ontem, podemos perceber que o time tem o tão chamado “estilo de jogo”.

O caminho para fazer este time campeão é tortuoso e cheio de pedras, mas com a força da China Azul acredito que poderemos comemorar títulos este ano. Vale-se lembrar que ainda temos bons jogadores para entrar no time, e a presença de jogadores experientes como Dagoberto e Borges poderia fazer a diferença na partida de ontem.

Outra coisa que quero ressaltar na partida, e que foi semelhante no jogo contra o time do Título Solitário foi a presença de juízes caseiros no jogo. Assistindo a partida com meu grande amigo Edimar Vas (que também é árbitro) já à metade do primeiro tempo o comentário dele foi: “… este juiz é caseiro…”. Incrível como em pleno 2013 ainda temos que conviver com estas coisas. Todo jogo no Rio ou em São Paulo, o restante dos times do Campeonato Brasileiro tem que bater o adversário e a arbitragem geralmente caseira e tendenciosa. Não é o roubo descarado, é a inversão de faltas, não marcação de outras, critérios díspares, penalidades duvidosas, e tudo que a gente está acostumado a ver em terras tupiniquins, uma lástima e uma vergonha que só empobrece o futebol.

Enfim torcedor Guerreiro, sábado tem Cruzeiro em campo na Toca III com possibilidade de tomar a ponta do Brasileirão diante de um até então forte Coritiba e chegando a ¼ do campeonato concorrente direto pelo título. Mesmo sendo cedo para pensarmos em concorrentes ao título este sprint na primeira metade do campeonato pode ser decisiva lá na frente, por isso vamos apoiar o time Celeste para bater o coxa em nossos domínios e torcer por tropeços dos rivais para voltar ao nosso lugar de direito, o topo da tabela.

Um abraço a todos e lembrem-se sempre: Um filho guerreiro não foge à luta.

Fique ligado!

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