01 abr Paz para Adílson – QUE ASSIM SEJA
Ontem, foi noticiada uma entrevista, na qual Adílson Batista teria feito um verdadeiro desabafo, com palavras fortes mas sem citar nomes, sobre seu período no comando do Cruzeiro. A coisa merece uma análise racional.
Ano passado eu o critiquei duramente. Suas invenções na escalação nunca deram certo (Ramires de armador, Wagner de atacante, Guilherme isolado no ataque, dois laterais direitos contra o São Paulo, cinco volantes contra o Boca). Por outro lado, ele é o responsável pela evolução do futebol de Thiago Heleno, Ramires, Jonathan, Marcelo Moreno, Charles e Guilherme (estes três, já vendidos), pelas acertadas contratações de Fabrício e Marquinhos Paraná, e por montar O MELHOR TIME DO CRUZEIRO DESDE 2003. UM TIME QUE HONRA NOSSAS TRADIÇÕES: toque de bola refinado, jogadas de velocidade, temido pelos adversários.
Vaiar um jogador ou treinador que está atuando mal é um DIREITO do torcedor que vai ao campo – mas vamos deixar as vaias para DEPOIS DOS JOGOS. A última vez que eu xinguei o Adílson foi no jogo contra o Sport no Mineirão, ano passado, quando ele colocou Jajá e Gérson Magrão…no primeiro toque de bola de um pro outro, saiu o gol da vitória. Desde então, prefiro esperar até o final do jogo para criticar, porque, para ser bem sincero, ENQUANTO ESTAMOS GANHANDO ESTÁ BOM DEMAIS.
O “movimento de apoio atleticano” continua armado, basta ver que não se fala em crise lá no lado seco da lagoa da Pampulha, mesmo com jejum de títulos importantes, um monte de jogadores emprestados e com dívidas astronômicas. As vitórias por um gol de diferença acontecem para todos os times, mas só são chamadas de “sofridas” pelo “movimento” – a crise só existe do lado do Cruzeiro, e olha que estamos INVICTOS ESTE ANO, com NOSSOS PRÓPRIOS JOGADORES VALORIZADOS, disputando LIBERTADORES.
Vaiando nosso time, estamos é facilitando a vida deles. Deixemos nosso treinador-zagueiro-capitão Adílson Batista em paz, assim o tri da Libertadores estará mais encaminhado.
Abraços a todos. Avante Cruzeiro.