Os intocáveis volantes azuis


Estou quebrando a cabeça para tentar ser o menos repetitivo possível, mas está difícil, sinceramente, fica tão óbvio que fica difícil falar dos erros, pois penso estar falando o que todos ou quase todos estão vendo.

O Cruzeiro entrou em campo com quae o desempre, três volantes, um meia armador jogando aberto pela direita,a diferença era ou poderia serSorín, se estivesse em forma.

O Palmeiras entrou com três zagueiros, um atacante e três meias de aproximação, matando nossos volantes, dando qualidade na aproximação e armação de jogadas e valorizando a posse de bola.

O primeiro tempo se resumiuem Fábio fazendo milagres, o Palmeiras ganhando o meio de campo e marcando nossa saída de bola e o Cruzeiro achando um gol que durou pouco tempo, emais uma vez a limitação dos nossos volantes. Não vou falar em arbitragem.

Na segunda etapa o cruzeiro voltou o mesmo, sem atitude, sem agressividade,Bernardo tentando jogar em vão,era questão de tempo para os paulistas matarem o jogo, infelizmente ver o Cruzeiro perdendo sem forças para pressionar o adversário é duro. Quando vi a alteração de Dudu pelo Wanderley com o nosso time já perdendo de três, foi a gota dágua, ver um dos nossos “diamantes brutos” ser queimado deste jeito.

Pontos fortes do time: Fábio continua mantendo a média de milagres; Bernardo não foge ao jogo porém foi ilhado e o jovem Dudu que não tremeu não escondeu do jogo.

Pontos fracos do time: O Cruzeiro está perdendo de 3×1, temos três volantes e dois laterais em campo, nosso time sem agressividade, e nosso treinador tira o atacante que tentava partir pra cima, que incomodava e coloca um meia de 17 anos. Nosso treinador se justifica ao não dar chances aos da base com o paradigma de não pode queimar etapas, etc…o que ele fez ontem então comDudu? Ele tinha mais um atacante no banco. Nosso time mais uma vez perdendo uma partida fora de casa, não consegue pressionar, ao menos dar trabalho ao goleiro adversário, parece que temos medo de tomar mais gols ao invés de ir pra cima, como diz o Luxemburgo:”quem entra no jogo com medo de ganhar, já entra derrotado”. E por último, a fase do Sorín no que diz respeito seu condicionamento físico é sofrível, infelizmente para nós.

Gener Valvão, 34 anos, morador de Contagem, trabalha na área da construção civil diretamente com contrutoras. Desportista nato, acompanho esportes pelo mundo todo (graças a ESPN e Sportv), cruzeirense enraizado na família toda azul, contarrâneo dos Perrelas por parte de pai (São Gonçalo do Pará) e contarrâneo do vice Gilvan de Pinho Tavares por parte de mãe (Sabinópolis). Como foi quase jogador profissional, gosta muito e tem o tino de analizar e observar o jogo taticamente e estrategicamente falando, esquemas, posicionamentos, etc…sendo principalmente muito exigente comos pseudo- jogadores hoje em dia.