15 ago O que vi da derrota
O time tem perdido pontos bobos. Já virou clichê, mas não deixa de ser a realidade do Cruzeiro neste momento do Brasileiro.
Ontem, mais uma vez, o que se viu foi o time estrelado, enquanto esteve com igualdade numérica, jogando melhor que a equipe da casa, com mais volume de jogo e mais jogadas perigosas de ataque.
Isso aconteceu até os 36 minutos, quando Souza foi expulso corretamente pelo árbitro. Culpar Paulo César de Oliveira pelo amarelo seguido de vermelho e isentar o próprio Souza é no mínimo incoerência. Afinal, se a mesma situação tivesse se dado contra o Cruzeiro, todos cobrariam a expulsão.
Antes disso, o Cruzeiro já havia perdido um pênalti com Everton Ribeiro. O meia cobrou mal. Muito mal.
Quando se tem do outro lado um goleiro como o Dida, reconhecidamente monstro na arte de defender penalidades, não se pode dar o luxo de cobrar de forma malemolente, preguiçosa. Ninguém falou isso para o E. Ribeiro? Por que só o goleiro tem de estudar os cobradores e estes não têm que estudar os goleiros adversário? Everton deveria ter batido firme e forte.
Enfim, o fato é que, após a expulsão de Souza, ao Cruzeiro, restou defender-se. E aí, com mais 60 minutos de bola para rolar, ficou insuportável a pressão gremista.
Resultado: três gols para o time da casa e um para o Cruzeiro, marcado pelo leão Nilton.
Não adianta lamentar. É momento de levantar, sacudir a poeira, voltar para o Mineirão e vencer o Vitória, no sábado. Ainda estamos fortes na briga.
Mas não posso negar que acordei pensando: “se a conclusão do Vinícius Araújo entra direto, não teríamos perdido pênalti e possivelmente não teríamos ficado com um a menos em campo. O jogo seria outro”. Ah, o “se”…
Como sofre o tal do torcedor.