Nem parecia o Adilson Batista


Bom! O jogo não foi o esperado pela tradição dos grandes clássicos entre Cruzeiro e Internacional, que nenhum dos dois times jogou muito bem é fato , porém, além da confusão envolvendo Kléber, o Gladiador, e o goleiro adversário Lauro e a péssima atuação do árbitro sergipano Antônio Hora Filho; o jogo teve outro fato que pode ter passado despercebido para alguns, mas, é de se destacar: As substituições, digamos “ousadas” (foram certas e normais, mas, se tratando de Adilson Batista, merece se usar este termo ousado sim).

Adilson Batista - Foto: VipCommComo disse é pouco, é normal o que ele fez, mas, sempre nós torcedores e os órgãos de imprensa, acostumamos a somente criticar o nosso treinador (me coloco nesse time de críticos), então, antes de elogiar vai uma pequena análise de sua atuação para que este possível elogio seja válido, primeiramente na escalação: Fez quase certo, não inventou, porém, ele poderia escalar Bernardo junto com Wagner no meio, pois, continuaríamos com o esquema que estamos atuando desde o ano passado o 4-2-2-2, com Bernardo fazendo, ou tentando fazer a função de Ramires, sendo o elemento surpresa, o que ele já fez e muito bem na base, mas, é querer demais do nosso treinador que optou pelo o seu tradicional e amado 4-3-1-2, não abrindo mão dos três volantes de contensão.

A partir da escalação, que como já disse foi “quase boa”, temos muito a elogiar o técnico Adilson Batista, pela sua mudança de postura, em vista dos últimos jogos, após a expulsão de Kléber, eu logo imaginei: “Ah! Ele vai deixar tudo como está, acabou que ficou na mesma, cada time perdeu um atacante” (sem comparações cabíveis, é claro). E olha quem ele coloca? O mais pedido, o garoto Bernardo, e melhor ainda quem que ele tira de campo? O mais escorraçado, o volante Henrique, parecia mentira.

Foi certíssimo Sr. Adilson Batista, era tudo que um time jogando em casa e perdendo precisava, mas, como nem tudo são flores, não deu certo. O time ainda precisava de um algo a mais, de uma força extra, eis que no intervalo o técnico faz outra substituição o esforçado ATACANTE Zé Carlos entrou no lugar do LATERAL Jancarlos, essa ai surtiu efeito e imediato, logo no primeiro minuto da segunda etapa o Cruzeiro empatou, continuou com mais posse de bola, até pressionou um pouco mais.

Sua última alteração aos 25 minutos/segundo tempo, foi a entrada de Elicarlos um volante, e a saída de Wagner um meia, também foi acertada, o meia voltava de uma contusão, atuou na grande maioria do jogo, e já não estava rendendo o esperado em campo naquela altura do jogo. Acredito e me coloco entres estes, que gostariam de ver o garoto Dudu (este ai tem tudo pra ter um futuro brilhante), porém, como as outras alterações foram mais ofensivas ficou um buraco no meio celeste principalmente pelo lado direito já que  Marquinhos Paraná estava fazendo uma dupla função, lateral e volante, naquele lado do campo, a entrada do Elicarlos foi justamente para ajustar esse vazio deixado no setor.

Enfim, como já havia dito, o jogo não foi bom, o Cruzeiro não fez por merecer o resultado positivo, que infelizmente não veio mesmo, houve algumas falhas individuais, não é Thiago Heleno? Mas desta feita, temos que ao menos não culpar o nosso treinador
pelo resultado ao meu modo de ver negativo (empate em casa em qualquer circunstâncias não é um bom resultado neste tipo de competição), pois, ele fez o possível com o grupo e a opções que tinha. Que continue assim Adilson Batista, hoje não deu, porém, esta é a receita, o “arroz com feijão”, faça o simples que vamos longe, principalmente no nosso grande objetivo: O Tri das Américas!

Aos Guerreiros Azuis, vai meu muito obrigado e minhas saudações celestes!