Momento de união da torcida


Hoje tem partida decisiva pela Libertadores no Mineirão. Amigo torcedor, se você for ao campo ou assistir pela TV, o Cruzeiro como sempre contará com o seu apoio.
 
Eu estarei no Mineirão logo mais, mas estou certo que, onde estiver, o torcedor guerreiro do Cruzeiro estará com a cabeça voltada para o Mineirão. Mais do que falar do time que vai entrar em campo e de coisas do dia a dia do clube, hoje uso esta coluna para fazer alguns pedidos aos leitores e torcedores.
 
A nossa torcida exigente, acostumada a vencer títulos importantes, costuma “apoiar” o time de duas formas: cantando o tempo todo, ou em silêncio, concentrado. Vibramos constantemente nas Supercopas de 1991 e 1992 e na Tríplice Coroa, e transformamos o silêncio em festa, na Libertadores de 1997 e na Copa do Brasil de 2000.
 
O nosso rival é o São Paulo, que merece respeito, por ser tricampeão nacional, mesmo desfalcado de Rogério Ceni. O atual goleiro deles é bom, mas inexperiente – ou seja, vale fazer aquela pressão na orelha dele para deixá-lo nervoso, assim como fizemos com o Danrlei, em 2005, ano em que o “time do lado seco da Lagoa da Pampulha” caiu para a segunda divisão (no primeiro clássico do Brasileirão daquele ano, a torcida celeste provocou o então goleiro do rival, que sentiu o golpe).
 
Durante 89 minutos, vamos deixar de lado as vaias aos jogadores ruins, as revoltas com substituições mirabolantes do nosso treinador. Por 89 minutos, vamos apenas torcer pelo nosso time do coração, fazer pressão no adversário, e apoiar – em silêncio ou vibrando, não importa – vamos torcer, apoiar e acreditar. Se após estes 89 minutos não der nada certo, aí vamos vaiar a quem merecer, pois pagamos ingresso para isto.
 
Com a torcida somos mais fortes. Sem a torcida, não chegaremos lá. Cada um faz sua parte para todos comemorarem.