Mais moral para a próxima batalha



Com um show à parte de Kléber, o Cruzeiro bate o Vitória e volta às primeiras posições do Brasileiro. Que venha o São Paulo, porque aqui em casa quem manda é a gente.
 
O jogo foi bom e o Cruzeiro mostrou volume de jogo. Dá pra notar neste Cruzeiro a tradição dos grandes esquadrões celestes da história – um time de toque de bola refinado, bola de pé em pé, envolvendo o adversário.
 
Kléber deu um show à parte. Impressionante a frieza do nosso artilheiro na pequena área. No primeiro gol, passe pelo alto fenomenal de Thiago Ribeiro, a corrida, a estufada de bola no peito e o chute de esquerda, com raiva, de bate pronto. No segundo gol, a matada de bola na entrada da área, o drible seco e o chute colocado mais uma vez de canhota.
 
Ainda sobre o jogo de ontem, destaco as atuações de Jonathan (ótimo no apoio, mas jogou com muita liberdade), Fabrício (boa partida), Henrique (mais uma vez jogou melhor que Fabrício) e Ramires (como sempre, as mortais chegadas em velocidade ao ataque). Os demais não comprometeram. Pena que o Bernardo só entrou no segundo tempo.
 
Agora, amigos, é concentração total no São Paulo. É a primeira das “seis finais” que separam o Cruzeiro do tri da Libertadores (com todo o respeito ao Universidad de Chile, a Libertadores começa é agora). É jogo para assistir em pé – mesmo comprando Cadeira Especial – porque é o jogo do ano para a torcida celeste.