Justiça feita – mas ainda estamos de olho


O julgamento de ontem no TJD foi cercado de expectativas. Mesmo com o resultado favorável, a torcida tem que continuar atenta à perseguição que o Cruzeiro sofre e ainda vai sofrer por muito tempo.
 
O julgamento de ontem parecia enredo de filme de comédia. “Atacante que faz a alegria do futebol com gols que valem o título estadual do seu time poderia ser punido, enquanto lutadores de boxe travestidos de zagueiros do time perdedor sequer são julgados”. Seria o “absurdo dos absurdos”. Ainda bem que o TJD usou o bom senso. Kléber e Ramires não poderiam mesmo serem punidos pela sua qualidade técnica e por tomarem pancada o jogo todo.
 
A “imparcial” imprensa mineira, critica o Kléber, que teria comemorado para irritar o adversário. Estes “pseudo-jornalistas”, na verdade torcedores “do time do lado seco da Lagoa da Pampulha” se esquecem de jogadores como Guilherme (aquele que andou atropelando pessoas andando de carro) Valdir (o do bigode), Edmílson (o que tirou uma cenoura do calção), todos irritando a torcida adversária com seus gols. Se esquecem que, após a final do Mineiro de 2007, ficaram olhando para retrovisor e usando chapéu, lembrando dos gols da última vitória deles sobre a gente, há mais de dois anos. PARA ESTA “IMPRENSA”, TUDO ISTO PODE?

Então, para estes “pseudo-jornalistas”, imitar o mascote do adversário ao marcar um gol valendo título não pode, mas dar cotovelada no nariz, soco na cara, chute na canela, fazer falta por trás, tudo para irritar o jogador e ele ser expulso, ISTO POR ACASO PODE?
 
Claro que para eles isto pode, afinal, PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS…
 
Estou meio cansado de criticar a “imparcial” imprensa mineira, porque todo dia é a mesma porcaria. O Cruzeiro Esporte Clube não precisa de puxa-sacos de plantão, vencemos porque somos realmente os melhores de Minas Gerais, não porque um jornal ou um programa de TV diz isto. Queremos ser tratados com a honestidade que merece o bicampeão mineiro, que disputa Libertadores e Campeonato Brasileiro na condição de favorito. Apenas isto.