17 jul Juntando os cacos da eliminação do Cruzeiro

Salve nação de Guerreiros e Guerreiras! Sei que todos estão de luto, e ter que chorar na arquibancada vendo os “hermanos” fazendo festa foi terrível, jamais pensei passar por isso. Mas infelizmente não podemos virar as costas para realidade e fingir que nada aconteceu.  Essa derrota ainda nos machucará por um bom tempo, principalmente se interferir no rendimento do time no Brasileiro.

Ontem foi impossível escrever, só de lembrar da derrota e da forma que foi dava vontade de chorar. Coisa que só nós mesmos podemos sentir, a tristeza de perder a disputa por um título tão importante, sendo que as chances eram tão grandes. E pior é saber o quão difícil é passar pelas batalhas na Libertadores, que independente do porte da equipe, sempre são dificílimas. Perdemos com dignidade, lutando, mas algumas ressalvas hão de ser feitas, não porque perdemos, mas sim porque os erros precisam ser corrigidos.

A escalação estava quase perfeita, mas o time em campo se portou de uma maneira jamais vista no Mineirão. Nós entramos para marcar, ao invés de ir pra cima. A escalação de Ramires para mim foi incorreta, já que venho batendo na tecla que desde o jogo contra o Vitória no Mineirão que vencemos por 2 x 0, ele não mostrava seu verdadeiro futebol. E ele sem sua saída rápida é apenas mais um como qualquer outro volante, e o pior, fraco fisicamente. No intervalo ele poderia ter ficado pelo vestiário para a entrada do Elicarlos ou do Fabinho que mostraram muita disposição e qualidade quando solicitados contra o Grêmio e contra o São Paulo. Até a entrada do Bernardo em seu lugar seria aceitável já que 0 x 0 não dava o título a ninguém.

Quando já estávamos perdendo, a entrada do Thiago Ribeiro deveria ter sido no lugar de um dos laterais, independente de qual, ficando um dos volantes fechando junto a defesa para que ele só atacasse pela ponta, ficando o Wellington na área segurando 2 zagueiros, assim poderia sobrar espaços na entrada da área para que saísse o gol ou até mesmo um gol de jogada aérea. Quanto ao Athirson, acho que o jogador tem que ter a dignidade e hombridade de assumir quando não tem condições de entrar em campo. É falta de respeito com o time e com a torcida. No clássico ele andou em campo, deveria ter ficado de fora da final pois não tinha condições de participar de uma partida de alto nível de exigência física como foi.

Mas o técnico é quem treina, quem escala e quem substitui, ele poupou o Bernardo no clássico, jogador que era esperança de maior qualidade e perdemos o jogo, e não o utilizou na final. Não sei qual foi o critério. Fato é que perdemos, estamos abatidos e precisamos nos reerguer. Eu acho que essa dor só vai passar quando encaixarmos umas 3 vitórias consecutivas pelo brasileiro. Domingo, contra o Corinthians estarei lá mais uma vez apoiando, pois o que vi no Mineirão na última quarta, só vai se amenizar com as coisas que o time fizer de bom lá mesmo. Mais do que nunca o time precisará da torcida, assim nos reergueremos juntos. Os sócios do futebol têm obrigação de apoiar e mostrar que o sucesso do programa não foi só o jogo da final, sendo fiéis ao Cruzeiro.

“CRUZEIRO O GUERREIRO DOS GRAMADOS, SOU CRUZEIRENSE APAIXONADA E PRA SEMPRE VOU TE AMAR!”

Abraço apertado!
Força e nunca desistam!
O sonho do TRI continua vivo!