Júlio Cesar Baptista, o guerreiro abre o coração


Júlio Cesar Baptista, o guerreiro abre o coração - Cruzeiro Esporte Clube

Salve Guerreiros! Sábado, 23 de novembro de 2013, Maracanã, no sagrado gramado do gigante, Vasco da Gama jogando a vida contra um Cruzeiro Esporte Clube Tri campeão Brasileiro, os personagens são jogadores consagrados de fama internacional com passagens pela seleção brasileira de futebol, Cris, o zagueiro ex-Cruzeiro e Júlio Baptista recém-contratado da Raposa. Comecemos a crônica pelo atual momento…

Especula-se agora sobre o “diálogo” dos nossos personagens se havia ou não um suposto esquema de “entrega” do atual Tri campeão em favorecimento ao Vasco que briga contra o descenso à série B do brasileiro, especula-se também, se certa negociação envolvendo o jogador vascaíno Marlone não teria a ver com a entrega… em tempo: Marlone foi adquirido por um grupo de empresários que intenta coloca-lo no Cruzeiro!

Alguns clubes do futebol brasileiro, daqueles que não tiveram capacidade de concorrer contra o campeão durante todo o certame, querem se valer do STJD para que este último analise as imagens e puna o atual campeão com perda de pontos, multa e suspensão que poderia chegar a mais de setecentos dias. Essa nem vou entrar em detalhes.

O competente repórter Samuel Venâncio conseguiu a declaração de ambos os atletas após a partida nas saídas dos respectivos vestiários e ambos contaram a mesma história. O problema é que a tal leitura labial flagrada pelas câmeras conta apenas meia história e ainda não evidencia tudo aquilo que as mentes férteis de muitos torcedores e principalmente de alguns veículos de comunicação nada satisfeitos com a conquista celeste teimam em contar.

Em meio a tantas acusações sem provas e leviandades ditas ou escritas de sábado para cá, Júlio César Baptista, jogador com uma carreira acima de qualquer suspeita, nunca envolvido em nenhum tipo de polêmica, através de seu Facebook, solta uma carta aberta a quem possa interessar explicando todo o ocorrido se dizendo triste com toda repercussão negativa na abordagem ao tema. Sim, guerreiros, La Bestia abriu o coração.

Voltando então ao sábado, dia em que a discussão ocorreu, dentro de campo, e essa imensa bola de neve que ainda crescerá começou a rodar arrastando tudo em seu caminho… O diálogo se segue:

­_Amacia aí pô, (o Vasco precisa desse resultado…)

_Faz outro logo pô.

Traduzindo:

_Vocês poderiam aliviar (tirar o pé) porque não podemos perder esse jogo?

_(Se precisam desse resultado), vocês deveriam fazer logo o terceiro (e matar o jogo).

Com toda honestidade, caros guerreiros, há alguma coisa demais nesse diálogo que justifique essa novela toda? No meu entendimento, não! O que ocorre dentro de campo não deveria sair de lá, em um pensamento romântico do futebol deveria ser assim.

No mais, não tenho a pretensão de fazê-lo ler esse texto, Júlio, mas se porventura minhas palavras chegarem até você, gostaria que soubesse que, na qualidade de representante da China Azul, meu apoio não somente ao jogador, mas ao homem e pai de família, são totais e irrestritos. Sua carreira ilibada fala por você. Seu comportamento demonstra que você tem caráter e seu diálogo inocente no gramado do Maracanã apenas denota a maldade daquelas pessoas que conseguem vê-la nessa situação. Aliás, vou além, essas pessoas devem conseguir ver maldade em toda e qualquer situação, pois vêm tudo com os olhos da segunda intenção, do engendro, do jeitinho, do “deu mole”…

Aquele jogador que foi apresentado em carro forte por se tratar de um “patrimônio” do Cruzeiro será por mim tratado como tal, um atleta que veste e representa muito bem a camisa estrelada, que foi Tri campeão brasileiro e conquistará muito mais deve ser valorizado por sua torcida e essa sinergia torcida/time nos levará a outras glórias, pois essa é a história do Cruzeiro, essa é a história de Júlio César Baptista.

Saudações Celestes