Jogar com 7 dá nisso


Ganhar, empatar ou perder faz parte do futebol. Só que as coisas ficam mais difíceis no futebol quando se jogam com menos jogadores. E não estou falando da expulsão de Fabinho.
 
Antes, destaco os 7 inocentes: Fábio (boas defesas), Jonathan (belo gol, fora de posição rendeu pouco), Vinícius (estreante, tem que dar uma colher de chá), Fabinho (boa partida até ser corretamente expulso), Marquinhos Paraná e Wagner (para mim sentiram desgaste físico pela sequência de jogos). Kléber, Bernardo e Zé Carlos entraram quando a vaca já tinha ido para o brejo.
 
Só que nós entramos com quatro jogadores a menos em campo. Eu explico.
 
De cara já tive medo do “ataque cardíaco” Wellington “poste” Paulista e Wanderley. Até que o camisa 9 fez o seu golzinho, mas jogou mal como sempre – inclusive perdeu um gol bem ao seu estilo, debaixo da trave e sem goleiro, cabeceou no pé do zagueiro. Estes dois “atacantes de segunda divisão” definitivamente não se encaixam no esquema do Cruzeiro.
 
Aliás, eles jogam na mesma posição e com a mesma “técnica” (???) do Marcel, aquele centroavante de 2008 que o Adílson Batista dispensou porque “não se encaixava no esquema”, mas este pelo menos fazia gols. Coisas que não entendo no Cruzeiro.
 
A torcida não contava é com uma “zaga cardíaca”. O Léo Fortunato ainda merece crédito – bem pouco – porque a falha dele não foi fatal e ele teve atuação destacada contra o São Paulo. Agora, o Ânderson…numa boa, ele tá parecendo aqueles funcionários que já sabem que vão ser dispensados no final do contrato, com aquele corpo mole danado – ele não marca, não corre, e para a torcida, não respeita o salário que recebe nem a instituição que diz defender.
 
Caro Ânderson, faça um favor à nossa torcida guerreira: passa no RH do Cruzeiro (ou na sala do Eduardo Maluf, ou dos Perrellas, ou de quem quer que seja), pega suas coisas e volta lá para a França. A derrota de hoje foi culpa exclusivamente sua e a torcida não vai te perdoar tão cedo.