30 abr Incontestável supremacia

“Ainda rendendo sobre o clássico”. A velha máxima de que clássico não tem favorito aparentemente não está valendo para jogos em Minas. Os 5 a 0 impostos pelo Cruzeiro no primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro 2009 , repetindo a final de 2008, assinalam uma realidade que muitos (leia, atleticanos) ainda insistem em não enxergar: só temos uma grande equipe em Minas Gerais.

Há 11 partidas, o Cruzeiro não sabe o que é derrota para o Atlético-MG. Foram 10 vitórias e 1 empate com 31 gols marcados e 9 sofridos, saldo de 22. Já é a maior seqüência invicta celeste frente aos atleticanos na história. E a última derrota, no primeiro jogo da final do Mineiro 2007, provou-se ter sido um grande acidente de percurso. Lembre-se que pelo menos o quarto gol atleticano foi irregular, já que na saída de bola alguns jogadores ainda encontravam-se no campo adversário. E no jogo da volta, o Cruzeiro mostrou-se superior, vencendo por 2 a 0 e em um dado momento do jogo, chegando até a dar alguma esperança de virada, coisa que os atleticanos não conseguiram ano passado e muito provavelmente também não conseguirão neste ano.

A verdade é que nossos grandes rivais hoje são de outros estados ou outros países: São Paulo, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Flamengo, Boca Jrs, etc. Estes sim possuem equipes com capacidade de lutar pelos títulos que também almejamos, enquanto o Atlético-MG, a cada temporada que passa, tem menos respeito dos adversários e cada vez mais vira motivo da chacota na imprensa nacional.

Há muito tempo não discuto com atleticano por nada. Mesmo na época em que ainda não tínhamos o tal do campeonato brasileiro, já não havia motivos para tal. Afinal, não só já tínhamos sido campeões nacionais, como o fomos antes deles, em 66. Falar da diferença entre as conquistas chega a ser uma covardia. Falar da qualidade do plantel e da organização do clube também. E falar da torcida então, chega a ser hilário. Há décadas os superamos maciçamente em diversos quesitos, entre eles no número de torcedores e em todos os âmbitos: municipal, estadual e nacional.

Portanto, sigamos caminhando rumo as conquistas e verdadeiramente “honrando o nome de Minas”, levando-o aos gramados nacionais e internacionais, já que somos os únicos no estado capazes de tal feito. A eles, resta esperar por dias melhores, que não hão de vir tão breve.