Ganhou o leitão do jogo


Cadê o futebol do Cruzeiro? Gente, tá difícil assistir o time celeste, viu. Gostaria de propor por chefinho do Guerreiro dos Gramados uma promoção para os jogadores celestes: quem conseguir manter a bola no chão por mais tempo, ao fim do jogo, ganha uma camisa dos Guerreiros. Por que a bola só fica no alto? A briga é grande para saber quem leva o “leitão do jogo”. Pelo que tenho visto nos jogos, apenas Ceará e Montillo tentam colocar a pelota no gramado. Pra mim isso é tudo, menos futebol.

Será que os defensores da raposa não entenderam ainda que quando eles jogam a bola para o alto, de qualquer maneira, apenas para afastá-la da área, estão facilitando o trabalho do adversário. Afinal, os atacantes que deveriam recebê-la estão de costas para ela, enquanto os zagueiros adversários disputam a jogada de frente. Tá todo mundo jogando no melhor estilo “beque de roça” (me desculpem, pela comparação, beques de roça). Assim não dá.

O pior de tudo isso é que o técnico do Cruzeiro é o Roth, né! Aquele mesmo que durante um treinamento xingou o zagueiro Mateus e pediu para ele matar a jogada. Mas devo confessar que melhor aguentar o estilo do técnico adepto da cautela que ver Joel Santana e Mancini, como foi em 2011.

Mas, voltando ao estilo do Maior de Minas de “bola para o mato que o jogo é de campeonato”, gostaria de lembrar aos guerreiros celestes que um pouquinho de futebol não faz mal a ninguém, e costuma dar certo, basta ver os primeiros colocados da competição nacional.

Para finalizar deixo um ótimo conselho do folclórico técnico pernambucano Gentil Cardoso: “Se a bola é feita de couro, se o couro vem da vaca e se a vaca como capim, então a bola gosta de rolar na grama e não ficar lá por cima, portanto, meu filhinhos, vamos jogar com ela no chão”. Pode ser que dê resultado.

Ps. Apesar do não futebol apresentado desde a derrota para o Grêmio, contra o Palmeiras, no próximo domingo, não aceito outro resultado que não seja a vitória. O time paulista conquistou a Copa do Brasil, mas o único perigo criado pelo time do Felipão surge dos pés de Marcos Assunção, nas cobranças de falta e escanteio. Portanto, bola no chão e pra cima deles!