Final conhecida! É classificar na libertadores e que venha o Atlético!


Salve nação celeste! No último domingo cumprimos mais um objetivo e garantimos definitivamente nosso passaporte para a final do Campeonato Mineiro.  É verdade que a vaga já estava nas mãos desde o primeiro jogo, mas a nova vitória serviu para manter a moral do time elevada para as partidas cada vez mais difíceis que teremos daqui em diante.

Sobre a partida contra o Ituiutaba tenho a dizer que concordo com o Adílson em sua análise. Foram 30 minutos em cada tempo de domínio celeste, embora não revertido em gols no primeiro tempo. No entanto, os 15 minutos finais de cada etapa foram de doer os olhos e a desatenção na defesa no segundo tempo custou o gol da equipe do Pontal do Triângulo.

Tudo normal em uma partida já decidida como era a de ontem, mas algo que não pode acontecer com freqüência. Na primeira etapa, o time diminuiu o ritmo muito em função da dificuldade de Soares de se movimentar mantendo a bola no campo de ataque e as vaias ao final do primeiro tempo foram merecidas. A entrada do Thiago Ribeiro na segunda etapa deu ao ataque o que faltava para que os gols saíssem e a torcida pudesse se empolgar com a partida novamente.

Os gols celestes foram marcados por jogadores que mereciam a honra de fazê-los. Wanderley não é um exemplo de domínio de bola, mas ocupa espaços na defesa e sabe o que fazer com a bola quando ela gruda no seu pé. Para mim, o garoto tem potencial e já deve ser considerado o reserva imediato do ataque que deve começar com Kléber e Thiago Ribeiro. A comemoração ainda por cima, embora tenha sido irresponsável, demonstrou o quanto Wanderley tem vontade de se manter na equipe e isto é fundamental em um jogador. Leonardo Silva, por sua vez, é o melhor zagueiro celeste na temporada. Seguro na defesa, o nosso beque ainda mostrou ter um chute daqueles na hora do segundo gol.

Tudo parecia caminhar para mais gols, mas a entrada do Kléber mudou a história da partida. O time passou a atacar sem disciplina tática. Ficou nítido que todos buscavam o Kléber para ajudá-lo na disputa pela artilharia. O gol do Ituiutaba foi o castigo por esta displicência tática e o Gladiador, ainda por cima, perdeu o pênalti que lhe permitiria diminuir a distância para Diego Tardelli na disputa. Ficou a lição de que a disputa pela artilharia deve ser algo secundário. A obrigação de ser artilheiro é do Tardelli, único atacante do campeonato que esteve de fora de apenas uma partida do campeonato. Kléber, que chegou depois, deve se contentar com o título de campeão e, se possível, beliscar, de forma natural, a artilharia. Mas a obrigação, repito, é do Tardelli.

A missão agora é garantir a vaga para as oitavas-de-final da Libertadores, de preferência com uma goleada para melhorarmos nosso saldo e garantirmos uma boa posição entre os primeiros classificados. Depois disso, voltemos nossa atenção para o Mineiro e comecemos a pensar na melhor forma de manter a nossa hegemonia no clássico, completando 11 e depois 12 partidas sem perder para o Atlético-MG.