Fazendo as contas: Zerar qualquer risco


O Cruzeiro está muito próximo de garantir sua permanência na Série B, mas embora só uma improvável combinação de resultados possa levar o time celeste ao rebaixamento a Raposa ainda não pode, ao menos matematicamente, afastar totalmente o risco.

Com oito pontos de vantagem e cinco adversários abaixo, até chegar ao primeiro time do Z-4, a probabilidade do Cruzeiro sacramentar nesta rodada a sua manutenção é grande mesmo em caso de derrota para o Vitória. No entanto, perder para os baianos significaria ter também o rubro-negro como uma virtual ameaça nas rodadas finais (com nove pontos a menos, o Vitória ultrapassaria o time cinco estrelas caso vencesse todos os jogos restantes e o Cruzeiro não pontuasse mais).

Ao menos empatar neste domingo já encaminha significativamente a permanência celeste. Neste caso, o risco iria a zero caso Brusque ou Londrina tropecem na rodada. Já caso o Cruzeiro seja derrotado pelo Vitória, a salvação nesta rodada dependeria que os dois clubes do Sul do país não vencessem (O Londrina recebe a Ponte Preta e o Brusque recebe o CRB). Uma vitória celeste, por sua vez, sacramenta de vez o destino cinco estrelas em 2022.

Vamos as contas (segundo o site chance de gol)

Meta: 48 pontos (pontuação que assegura a permanência na Série B)

Aproveitamento necessário: 22,2% (inferior ao do Vitória, atual 19° colocado com 35,2%)

Resultados almejados: 2 empates e 1 derrota.

Chances de título atingindo esta meta: Não há chance de título com esta pontuação.

Chances de acesso atingindo esta meta: Não há chance de acesso com esta pontuação.

Chances de rebaixamento atingindo esta meta: 0%.

Chances de título do Cruzeiro: O Cruzeiro não tem mais chance de título.

Chances de acesso do Cruzeiro: O Cruzeiro não tem mais chance de acesso.

Chances de permanência na Série B do Cruzeiro: Subiram de 98,1% para 99,98%.

Chances de rebaixamento do Cruzeiro: Caíram de 1,9% para 0,02%.

Projeção

Vitória (F): 1 ponto.

Sampaio Corrêa (F) – 0 pontos.

Náutico (C) – 1 ponto.

Por: João Henrique Castro