06 ago Esquema? Bola para o atacante e o armador Kléber que se vire

O time do Cruzeiro atualmente se divide em três partes: Fábio lá atrás salvando tudo até onde pode; jogadores limitados e protegidos no meio e Kléber o atacante armador do time. Quando saiu a escalação do jogo Cruzeiro x Atlético Paranaense pensei que o jogo era na arena , pois o Cruzeiro com quatro volantes e o furacão com apenas dois, não que eles estavam ofensivos, pois congestionaram o meio, mas congestionaram com qualidade quando estavam com a bola nos pés, diferente do Cruzeiro, que mantém Fabinho no banco em detrimento a jogadores indicados pelo treinador que jogam em todas as posições bem ou mal em campo.

O jogo começou com o Cruzeiro óbvio, nossas jogadas concentradas no gladiador que apanhava todo tempo, mas não chegava com perigo, volantes armadores vindo de trás não dá, Henrique e Paraná são limitados, e Fabinho o mais lúcido deles no banco.

Após a expulsão, o que se viu foi nosso time rodar a bola de um lado para o outro, sem penetração, tinha total posse de bola, mas não sabia o que fazia com ela, evidente, pois mesmo após a entrada de mais um atacante, tínhamos ainda três volantes sem saber o que fazer com a bola. Pelos lados não tínhamos jogada, Athirson como não tem pernas, apenas afunila e não passa dando opção e do outro lado mais volante improvisado de lateral, e um de ofício no banco e não é escalado (Diego Renan).

O primeiro tempo terminou com a expulsão justa de Bernardo que mais uma vez joga muito adiantado e errado, está se queimando.

Na segunda etapa, voltando com Diego Renan, o time começou a melhorar, mas em uma saída de bola errada tomamos um gol ridículo. A partir daí, o Cruzeiro concentrou mais ainda as jogadas em Kléber, que já não se agüentava mais, e ao perder o tempo da bola num carrinho, também foi expulso.

O time até que tentava, mas desordenado e já sem um jogador de qualidade para decidir. O segundo gol que tomamos no final foi conseqüência da situação que criamos, descontrole.

Pontos fortes do time: Hoje, Diego Renan está preparado para assumir a condição de titular na lateral, tem personalidade; Kléber é o multiuso do time, faz quase tudo do meio pra frente; Gil é seguro e calmo, boas qualidades para um zagueiro.

Pontos fracos do time: Athirson não rendeu como sempre; W. Paulista limitado como sempre; os volantes na armação limitados como sempre; Adilson incoerente como sempre e falarei abaixo.

P.s.: Adilson sempre fala que com ele joga quem estiver 100%, então o que Athirson está fazendo no time? Deixar Fabinho e Diego Renan no banco? Um tendo a melhor qualidade técnica entre os volantes e o outro com todo gás e também com qualidade. Começamos o jogo com quatro volantes novamente, é pouca gente chegando com qualidade na frente, uma das causa de termos o segundo pior ataque do campeonato.

Mudança de postura urgente!!!

Gener Valvão, 34 anos, morador de Contagem, trabalha na área da construção civil diretamente com contrutoras. Desportista nato, acompanho esportes pelo mundo todo (graças a ESPN e Sportv), cruzeirense enraizado na família toda azul, contarrâneo dos Perrelas por parte de pai (São Gonçalo do Pará) e contarrâneo do vice Gilvan de Pinho Tavares por parte de mãe (Sabinópolis). Como foi quase jogador profissional, gosta muito e tem o tino de analizar e observar o jogo taticamente e estrategicamente falando, esquemas, posicionamentos, etc…sendo principalmente muito exigente comos pseudo- jogadores hoje em dia.