26 jan E Agora José? E agora Gilvan?

A festa acabou, a luz apagou, o Everton Ribeiro sumiu, e agora José? Dentre todas as possíveis saídas de jogadores, a mais temida pela torcida celeste aconteceu.

Antes de tudo, seria bom não ficarmos julgando Everton pela sua escolha. Foi um jogador que honrou nossa camisa, nunca deu problema extracampo ao clube, ganhou títulos importantes e rendeu aos cofres do Cruzeiro uma ótima grana (aproximadamente R$25 milhões por 60% que o Cruzeiro tinha direito). Everton Ribeiro entrou e saiu pela porta da frente.

Everton Ribeiro era o melhor “camisa 10” (jogando disfarçado com a 17) em atividade no Brasil e na América. Recentemente convocado para a seleção, ele seria titular absoluto em todas as equipes da Série A do Brasileirão e por que não dizer em vários clubes que disputam atualmente a Champions League. Era inevitável que algum dia, uma proposta milionária chegasse à mesa do Gilvan. À torcida celeste, cabia torcer para que essa proposta demorasse a chegar.

A questão que fica agora é: O que acontecerá com a equipe do Cruzeiro a partir de agora? Como a equipe se comportará em campo sem o seu principal jogador? Com o montante de dinheiro recebido pela venda, é claro que o mínimo que Gilvan deveria fazer é trazer um substituto que chegue pelo menos perto do talento do Everton. Mas mesmo ele conseguindo trazer um bom jogador, será que dará tão certo na equipe como foi com Everton? Ele conseguirá manter o mesmo padrão tático abordado por Marcelo Oliveira? Ele nos fará esquecer o nosso antigo principal jogador? Sinceramente, fico com medo de descobrir as respostas.

É notória a tristeza de boa parte da torcida. Mas também devemos lembrar que nenhum jogador ficará para sempre e que nenhum deles é maior que o nosso Cruzeiro Esporte Clube. Já não jogam mais aqui Tostão, Dirceu, Raul, Sorín e nem Alex. Mesmo assim, continuamos cada vez mais gigantes sempre em busca de mais títulos.

Ao Everton Ribeiro, nossa eterna gratidão por vestir com honra nossa camisa e por proporcionar momentos que nenhum de nós, cruzeirenses, irá esquecer. As portas do Maior de Minas estarão sempre abertas aguardando seu retorno. Boa sorte.

Cruzeiro Esporte Clube, aqui me tens.

Por: Victor Corrêa