Do que serviu a segunda chance ao Charles?


Salve, China Azul! Temos presenciado um show de horrores nos últimos jogos do Maior de Minas. Time desentrosado, um abismo entre os setores, marcação frouxa e criatividade escassa.

No jogo desse domingo, contra o Tombense, a equipe Celeste se mostrou mais uma vez muito limitada.

Ponto forte em 2013/14, nosso meio campo se mostra muito vulnerável. Nossa dupla de volantes, que vem sofrendo várias alterações a cada jogo, não faz nada em campo. Não marca e nem sai para o jogo com qualidade.

Willians, que chegou outro dia, já se mostra infinitamente superior a todos os volantes do nosso elenco. Henrique, tão importante ano passado, está irreconhecível! Perdendo bolas infantis, dando uma série de passes errados, e não marca ninguém!

Seu atual companheiro na volância, Charles, ficou encostado durante um ano na Toca. Pediu uma nova oportunidade e a ganhou. Mas de que serviu?

O jogador deu declarações de que esse tempo parado serviu para rever alguns conceitos, e melhorar sua cabeça. Ao que parece foi apenas isso. Pois o futebol caiu incalculavelmente desde a sua primeira passagem por aqui.

Charles parece jogador de várzea, que não consegue completar uma jogada. Com passes errados, saídas de jogo frustradas e marcação ineficiente, o jogador se mostra infinitamente inferior aos dois garotos da base, Eurico e Bruno Edgar.

O jogador vive da boa imagem deixada em sua primeira passagem pelo Cruzeiro. Desde que foi vendido, ele não consegue se firmar em nenhuma equipe. Será que foi realmente apenas uma boa fase?

Fato é que o volante tem ocupado o espaço de jogadores promissores e que já se mostraram superiores a ele.

Que me desculpem os defensores do Charles, mas ele não é o mesmo que brilhou no Cruzeiro há muito tempo.

Saudações Celestes!

Luciano Batista da Silva