Digam a nação celeste que fico


Após convocar coletiva com a imprensa, Wellington paulista reiterou seu foco no Cruzeiro e o desejo de cumprir seu contrato até o fim. Uma atitude que a meu ver faz com que ele suba muito no conceito da china azul.  E embora no futebol as verdades as vezes durem pouco, a forma como ele rechaçou qualquer possibilidade de ir jogar no Flamengo, sem dúvida nos enche de orgulho.

É bom que se diga que essa história eu já vi antes, mas com finais diferentes. Lembrando casos recentes, Marcelo Moreno quando assediado pelo Shaktar, a princípio se mostrou radicalmente contra, mas após algum convencimento, arrumou as malas e partiu pra Ucrânia. Guilherme também não queria ir pra Rússia, mas acabou indo. Claro que são casos diferentes em situações diferentes. E claro, são times de fora. Aqui se tratava de uma troca, e pra jogar ainda no Brasil. No caso de Wellington, no Flamengo, clube pelo qual ele torceu contra a duas semanas atrás, na final do campeonato carioca.

Ouvi alguns torcedores amigos meus comemorarem essa possível troca. Meu pai, que é mais fanático que eu, estava muito animado, quando cheguei do trabalho à noite e debatemos sobre o assunto. Apesar de que, como ele mesmo me lembrou, o Zé Roberto foi dispensado na época pelo Felipão, pois ele “pulava o muro da toca para …, bom, coisa boa não era.” Ou era? De qualquer jeito, quinta-feira o Wellington vai ter a chance de nos mostrar sua vontade de ficar refletida em gols.

E falando em Libertadores, farei um contraponto no argumento de que o São Paulo foi favorecido por não jogar as oitavas de final: Domingo passado, o São Paulo foi derrotado pelo Fluminense, jogando de forma bastante apática. Muitos jornalistas paulistas culparam a falta de ritmo de jogo, já que a equipe ficou parada após a eliminação no campeonato paulista. Quem sabe essa parada na Libertadores também nos favoreça e eles percam o “ritmo de Libertadores”.

Claro, pra isso precisaremos passar pelos chilenos amanha. Moleza?