25 ago Cruzeiro, o time de Guerreiros, mesmo sem o Gladiador

Já estão no ar, há algum tempo, as especulações sobre a saída do guerreiro Kleber. O jogador não foi relacionado para a partida de domingo, supostamente com dores no púbis. Verdade ou não, já é de praxe que jogadores em processo de negociação sejam deixados de fora das partidas, sempre contundidos.

O fato de Kleber ter ficado de fora da vitória contra o Naútico só fez reforçar na mente da torcida celeste que o Gladiador está mesmo de saída. Talvez, Kleber nem volte a jogar pelo Cruzeiro nessa temporada. A janela ainda está aberta e a transferência do jogador para algum outro time (provavelmente um time europeu) pode acontecer antes mesmo da próxima partida – contra o Botafogo, nesta quinta feira no estádio do Engenhão. Caso não aconteça nesse espaço de tempo, ainda há chances de o jogador continuar contundido e ficar de fora de mais um confronto… E pode ser assim até que se consolide a venda do atacante.

Além disso, o fato de termos conseguido uma bela vitoria sem o Gladiador, fez muitos torcedores acreditarem que, talvez, ele não seja tão indispensável assim. Kleber é um jogador acima da média. Tem uma vontade de vencer que não se vê no mundo do futebol com tanta facilidade. Foi ele quem conduziu o time em campo na tentativa de conquistar a America. A determinação e a habilidade de Kleber esbarraram nas dificuldades do elenco celeste. Suspeitas a parte, acredito que posso dizer que o time deixou Kleber na mão. O time deixou a torcida na mão. E, de lá pra cá, o Gladiador que comandaria as vitórias celestes em busca de expressivos títulos em 2009 foi sumindo lentamente.

Já no Brasileiro, Kleber encontrou dificuldades de receber a bola no ataque, se deslocou, começou a armar jogadas, mas seus companheiros de ataque não foram capazes de dar seqüência às suas jogadas: o Cruzeiro parou. Ironia do destino, Kleber não fez falta no jogo de domingo. Nas condições em que vinha, no cai-cai e sem conseguir se livrar da forte marcação, Kleber estava sendo pouco eficiente. Do contrario, o ataque celeste foi bastante eficiente e marcou três gols com Wellington Paulista. (O outro gol foi marcado por Fabrício).

Talvez seja um pouco precipitado dizer (e que não soe como falta de gratidão), mas o ataque celeste ficou bem mais leve sem Kleber. Conseguiu se encaixar e encontrar o caminho do gol. Com Guerrón em campo, Cruzeiro ganhou ainda mais velocidade. O time da Toca saiu em busca da melhoria do saldo de gols (Cruzeiro deve seis gols) e confirmou que o Maior de Minas está vivo na busca por uma boa colocação no Brasileiro. Com essa força de reação, o Cruzeiro ainda está na briga por uma vaga no G4. E, na expectativa do comandante Adilson Batista, o Cruzeiro começou sua arrancada e chega ainda esse mês na cola dos primeiros colocados.

“A história não mente, jamais vai mudar”.

Larissa Reis tem 19 anos e é estudante de Jornalismo. Apaixonada por futebol, sempre acompanha os times brasileiros, mas apenas um faz o coração pulsar mais forte: Cruzeiro Esporte Clube. Lari está no GDG para trazer uma visão peculiar dos assuntos relacionados ao Cruzeiro. Natural de Belo Horizonte, conhece o Mineirão desde criancinha. O local tornou-se tão agradável e as visitas tão freqüentes que Lari resolveu chamar de “segunda casa”.