Cruzeiro: Crescimento técnico anima


Salve nação celeste! A equipe cruzeirense finalmente deu uma resposta concreta ao seu torcedor na vitória por 3 x 2 de virada sobre o Internacional de Porto Alegre no último domingo. Ante a às adversidades de gramado encharcado, pressão da torcida adversária  e a inegável qualidade da equipe colorada, a equipe errou, mas desta feita teve calma e conseguiu reagir e garantir os 3 pontos. O crescimento técnico de alguns atletas pode significar uma melhora da equipe na tabela, desde que seja mantido.

Mesmo no vácuo da 13ª posição, o resultado foi excelente para se aproximar do bloco intermediário na tabela, e se afastar da obscura zona do rebaixamento. Além de ter sido uma partida sensacional, acredito que a melhor da rodada, o Cruzeiro mostrou que merece respeito dos adversários e que ainda pode alcançar objetivos bem maiores dentro da competição nacional, com calma é claro, sem oba-oba.

Alguns aspectos me chamaram a atenção, e devo destacá-los, até porque quando é para criticar não meço palavras. Eu não esperava, sinceramente, que o Thiago Ribeiro pudesse fazer uma partida tão boa quanto o fez. É sério! Óbvio que o Gilberto fez uma ótima partida, mas dele já se espera isso. Mas o Thiago… Ele “comeu a bola”, puxou os contra ataques com objetividade, marcou presença na área, tanto que por competência sofreu o pênalti que deu igualdade no placar no primeiro tempo, fez o gol da vitória,  segurou em muitos momentos as subidas dos laterais colorados, e não deu sossego ao volante Magrão.

Ele cumpriu perfeitamente o papel do jogador de velocidade e mostrou a malandragem, o que todos sempre cobram da equipe, com vantagem no placar, segurou a bola no ataque sofreu diversas faltas no fim do jogo, fazendo o tempo passar, sem a equipe sofrer sustos na defesa. Na comemoração me fez lembrar o preguiçoso, mas matador Guilherme, que sempre deslizava na grama comemorando seus gols, tomara que o Thiago siga fazendo gols importantes como fazia “Guigol”.

Mesmo com a vitória, vi pontos negativos na equipe. O primeiro é Marquinhos Paraná, que apesar de ter se acertado na segunda etapa, vem rendendo bem abaixo do que estávamos acostumados a ver errando passes bisonhos. Felizmente Henrique e Fabrício estão suprindo a baixa do nosso camisa 7, que por sinal tem muito crédito. Henrique também está mais versátil, aparecendo mais a frente para finalizar, quase fez um belo gol, deu até uma dura no bandeira, o que lhe custou um cartão amarelo, mas isso demonstra que está mais ligado nas partidas, coisa que não se via até meados da Libertadores 2009.

O segundo ponto negativo observado foi a postura defensiva do técnico. Às vezes acho que o Adílson faz experiências táticas dentro dos jogos, ele tira uma jogador qualquer sendo que a alteração mais lógica e produtiva não seria aquela, aí depois de deixar a equipe instável por alguns minutos, conserta fazendo outra substituição, tirando o jogador que teria que ter saído quando da primeira alteração. Nem sempre dá certo, e o que vemos na maioria das vezes é o adversário crescer e sufocar o Cruzeiro.

Nota importante: O respeito de Alecsandro à equipe celeste ao não extravasar quando marcou seu gol que poderia valer a liderança do Brasileiro (não muda nada, pois fez o gol, mas é importante que nossos ex-jogadores demonstrem um carinho pelo clube e pela torcida).
Terceiro e comum ponto negativo: Nota triste: Soares. Sem comentários, ou melhor, péssimo.

A atuação da equipe em um todo me animou, mas sigo com os dois pés bem pregados no chão. E na expectativa do Gladiador voltar para enfrentar o Palmeiras, será que ele volta contra o ex-clube?

Abraço a nação celeste!
Até mais!