Cruzeiro corre risco de novo impedimento na Fifa por dívida com Pyramids


O Cruzeiro enfrenta problemas com dívidas na Fifa mais uma vez, desta vez relacionado a uma dívida de cerca de US$ 6 milhões (R$ 31 milhões, aproximadamente) com o Pyramids (EGI) pela compra do meia Rodriguinho em 2019. O prazo para o pagamento venceu na última quinta-feira(23), colocando o clube em risco de sofrer uma nova punição da Fifa, como a proibição de registrar novos jogadores.

A SAF cruzeirense, empresa gestora do futebol do clube e ligada a Ronaldo Fenômeno, divulgou uma nota na sexta-feira (24) afirmando que a responsabilidade pelo pagamento da dívida é da associação civil do clube e que a SAF oferece apenas suporte financeiro em relação ao débito. A questão será definida dentro do processo de recuperação judicial do clube, que está paralisado por conta de diversas contestações.

A SAF também afirmou que há previsão de aportes de cerca de R$ 491 milhões nos próximos 12 anos dentro do suporte financeiro citado pela entidade para ajudar nos custeios de dívidas, dependendo de negociações com seus credores. No entanto, não está claro se esse dinheiro pode ser usado para quitar a dívida com o Pyramids.

O Cruzeiro já enfrentou problemas com dívidas na Fifa anteriormente e precisou do apoio financeiro da SAF para pagar as pendências. Agora, o clube terá que buscar soluções para quitar a dívida com o Pyramids e evitar novas punições da entidade máxima do futebol mundial.

Fim dessas dívidas

Diante dos problemas financeiros recorrentes enfrentados pelo Cruzeiro, surge a pergunta: quando isso irá terminar? Quando o clube conseguirá equilibrar suas finanças e se livrar das dívidas que colocam em risco a sua participação em competições e a sua reputação no cenário esportivo nacional e internacional? É preciso que o Cruzeiro e seus gestores encontrem soluções efetivas para resolver essas questões e garantir um futuro sustentável para o clube e sua torcida.