Covarde, medroso! (São Paulo 1 x 0 Cruzeiro – Libertadores – 8ª de final)


Salve Guerreiros! Cansei. Estou, definitivamente, ligando a corneta. Marcelo Oliveira não é treinador para competições eliminatórias. Essa semana isso ficou bem claro para este colunista que vos escreve. A começar pelas declarações pré partida de que o empate, com gols, seria um bom resultado, mas como fazer gols com um time covarde, medroso, acuado, sem gana, sem vontade, estático, sem o menor espírito que uma competição como a Libertadores exige?

O jogo

Não sei nem por onde começar! Se falo do adversário que merecia ter goleado não fossem as intervenções milagrosas do Fábio, ou se falo dos erros de um Cruzeiro e sua apresentação ridícula!

Um time apático, sem vontade, que aceitou passivamente a marcação do tricolor paulista, e ao mesmo tempo, não teve a menor eficiência na marcação assistindo o São Paulo criar muitas jogadas de perigo.

Quanto tinha a posse de bola, não havia transição da defesa para o ataque celeste, os nomes de Damião, Willian e Marquinhos mal se ouviram falar durante a transmissão. A única jogada do Cruzeiro era o chutão, e todas as posses terminavam com o time paulista que vinha a carga novamente.

Não há muito mais o que dizer sobre a partida, mas não vou aliviar para dois dos personagens desta quarta (06/05) e podem me chamar de louco, mas apesar da atuação milagrosa do Fábio, ele precisa aprender a sair debaixo das traves. Apesar de haver defendido duas cabeçadas a queima roupa, esse tipo de jogada poderia ter sido cortada com uma saída pelo auto, o que inclusive poderia ter evitado o gol de Centurion.

Marcelo Oliveira precisa tomar umas aulas de como jogar mata-mata. Se nos brasileiros vencidos o Cruzeiro mantinha sua forma de jogar independente de onde, o fora de casa do eliminatório precisa também ser jogado assim.

Eles são o “Guerreiro de ouro” e o “Guerreiro de lata” respectivamente do pós- jogo de hoje.

FICHA TÉCNICA 
SÃO PAULO 1 X 0 CRUZEIRO

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 6 de maio de 2015, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Carlos Amarilla (PAR)
Assistentes: Eduardo Cardozo (PAR) e Milciades Saldivar (PAR)
Cartões amarelos: Mayke, Manoel (Cruzeiro)
Gols: SÃO PAULO: Centurión, aos 37 minutos do segundo tempo

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Bruno, Rafael Toloi, Lucão e Reinaldo; Denilson, Souza e Ganso; Wesley (Boschilia), Centurión (Rodrigo Caio) e Alexandre Pato
Técnico: Milton Cruz

CRUZEIRO: Fábio; Mayke, Léo, Manoel e Mena; Willians, Henrique, De Arrascaeta e Marquinhos; Willian (Gabriel Xavier) e Leandro Damião (Joel)
Técnico: Marcelo Oliveira

Voltamos a atenção para a estréia no Brasileiro, a busca pelo Tri, no próximo fim de semana contra o Corinthians e por cumprir punição a Raposa mandará seu jogo na Arena Pantanal.

Até lá, China Azul! Guerreiro dos Gramados. Nossa torcida! Nossa força!

Por: Álvaro Reis Júnior