Copa Sul Minas 2002


Em 2002, o Cruzeiro repetiu o feito de 2001 e sagrou-se Bicampeão da Copa Sul Minas. O feito é um marco para a torcida e também para um ídolo celeste. A final dessa última edição da Copa Sul Minas marcou o fim da primeira passagem do argentino Sorín pelo time celeste.

Essa edição derradeira teve a adesão de quatro times e passou a ser disputada no esquema de pontos corridos. Os quatro primeiros colocados na primeira fase se enfrentaram para garantir vaga na final. Primeiro colocado x Quarto colocado e Segundo colocado x Terceiro. Dessa forma, o Cruzeiro (1º) enfrentou mais uma vez o “rival” Atlético-MG (4º). Não precisaria dizer que o Cruzeiro foi o vencedor do confronto! A outra semifinal foi disputada entre dois times do sul. Grêmio e Atlético-PR se enfrentaram e, mais uma vez, o tricolor gaúcho não conseguiu uma vaga na final da competição.

O primeiro jogo da final foi em Curitiba. Mesmo lá, o Cruzeiro venceu a partida por 2 a 1 e saiu na frente na disputa pelo título. No jogo de volta, o Atlético-PR esboçou uma reação. Era tudo ou nada e o time paranaense partiu para cima, aproveitando os espaços deixados pelo time celeste e criando boas oportunidades para marcar. No primeiro tempo, em uma cobrança de falta, o Atlético-PR teve chance de abrir o placar, mas o zagueiro Igor cabeceou na trave. Alex Mineiro também desperdiçou chance de gol, mandando para fora a bola que fora rebatida pelo goleiro Jefferson. A pressão continuou e o Cruzeiro só assustou o adversário aos 42 minutos de jogo, mas o time celeste também desperdiçou suas chances de gol.

Foi somente na etapa complementar que a china azul viu a rede balançar no Mineirão. O gol dele, Juan Pablo Sorín, aos 30 min. consagrou o Cruzeiro campeão mais uma vez!

Time campeão de 2002: Jefferson, Luizão, Cris e Marcelo Batatais; Ruy, Fernando Miguel (Recife), Jussiê (Wendell), Jorge Wágner e Sorín; Edílson e Fábio Júnior (Alessandro). Técnico: Marco Aurélio

SorínFato memorável: Foi na Copa Sul Minas de 2002, no jogo contra o Atlético-PR que ocorreu um dos lances que consagrou Sorín como símbolo da raça celeste. Logo aos 9 minutos de jogo, o argentino bateu cabeça com o zagueiro Gustavo e sofreu um grande corte na testa. O médico pediu para que o jogador fosse substituído, mas Sorín insistiu. Disse que voltaria a campo mesmo que fosse preciso ter o ferimento costurado na beira do gramado. O ídolo voltou ao campo. Mais de 70 mil pessoas foram ao Mineirão se despedir de Sorín (vendido para a Lazio) – era Dia das Mães e o jogo fora transmitido pela TV.

Fato memorável²: Também em 2002, contra o América-MG, o Cruzeiro realizou “o massacre”. Nesse ano, o time da toca venceu o Mequinha por 7 a 0, a maior goleada do torneio. A torcida celeste ainda estava chateada com a perda do título para o América em 2000 e queria se vingar. Assim que os times entraram em campo, a torcida entoou “Caiu na rede é peixe, ê ê ah! O Cruzeiro vai golear!”. Parece que os jogadores entenderam o recado!