Clássico se vence é dentro de campo


É a primeira partida da final do Campeonato Mineiro. Futebol se vence dentro de campo. Mas a choradeira já começou antes mesmo de a bola rolar…imaginem quando o Cruzeiro começar a enfiar bola na rede…
 
Antes, um lembrete à nação azul: nosso time é mais forte que o do ano passado, mas o time “do lado de lá” também está mais reforçado. Duvido em outro “créu velocidade 5” como há um ano atrás, mas o torcedor vai torcer como sempre para vencer mais uma vez o “time do lado seco da Lagoa da Pampulha”. Fábio; Jonathan, Thiago Heleno, Leonardo Silva e Sorín; Fabrício, Marquinhos Paraná, Ramires e Wagner; Kléber e Thiago Ribeiro. Creio que, com uma ou outra alteração, esta é a melhor escalação do Cruzeiro no momento.
 
Como sempre, as abelhas reclamam antes do clássico. Primeiro, foi a arbitragem. Depois, a “manobra” para o Cruzeiro ter que jogar contra o Tupi no domingo ao invés de sábado. Não satisfeitas, as abelhas atacaram os laudos do Corpo de Bombeiros. Os zumbidos encheram o saco até dos heróis campeões da Taça Brasil de 1966. Agora, a bola da vez é a posição do vestiário e o percentual de ingressos destinados ao Cruzeiro na segunda partida, já que as abelhas jogarão como mandantes.
 
Li em uma matéria que o “time do lado seco da Lagoa da Pampulha” pode perder o mando de jogo por uma partida em Minas Gerais, por ter faltado a uma reunião com a Polícia Militar, FMF, Corpo de Bombeiros e o Ministério Público. TOMARA QUE PERCAM O MANDO DE CAMPO DA SEGUNDA PARTIDA DA FINAL, para aprender a não ficar apenas enchendo o saco pelos microfones e câmeras de TV.
 
Até parece que tumulto fora das quatro linhas ganha algum jogo. Ao contrário, quem perde com tudo isto é o torcedor de bem, dos dois times. Antes, quando não havia tanta intolerância, todos iam ao campo para torcer e beber sua cerveja em paz. Agora, além de assistir aos jogos bebendo refrigerante e cerveja sem álcool, ainda temos que fugir de briga de marginais. Por mim, quem fica incitando raiva pelo microfone tinha que ir para um ringue de boxe e brigar ao invés de ver o jogo de uma tribuna de honra, pra ver o quanto isto é bom.