18 jun Carrasco são-paulino de 2000 prevê Cruzeiro na semifinal
Se Adílson Batista precisar utilizar algum recurso para motivar os jogadores do Cruzeiro para o confronto com o São Paulo, nesta quinta-feira, no Morumbi, basta mostrar o gol de Geovanni há nove anos. Foi com uma virada incrível sobre os são-paulinos, em 2000, que os cruzeirenses levantaram o título da Copa do Brasil.
“Foi o jogo que marcou minha história e o momento mais importante da minha carreira. Nesses nove anos, passei bons momentos, fiz outros gols importantes, mas como aquela Copa do Brasil, pelo jeito que foi, nunca teve igual”, explica Geovanni, hoje no Hull City, em entrevista exclusiva ao Terra.
Em 2000, o São Paulo vencia o Cruzeiro dentro do Mineirão na decisão da Copa do Brasil. Depois de Fábio Júnior empatar a partida perto do fim, já nos acréscimos, Geovanni virou o herói. Uma desatenção da defesa são-paulina obrigou Rogério Pinheiro a pará-lo com uma falta – e ser expulso em seguida. Na cobrança da infração, Geovanni soltou o pé na bola e venceu Rogério Ceni, mantendo a taça em Belo Horizonte.
“Sempre vejo esse jogo, vejo os gols na internet. As pessoas sempre me ligam. Soube também que outro dia, no Mineirão, passaram o gol no telão. Então fico feliz em saber que passei pelo clube e marquei a história”, comemora Geovanni.
De tão marcante que foi o fato, Geovanni diz vislumbrar, para o futuro, levar mais detalhes da história para as livrarias. “Hoje mesmo falei com o gerente de uma loja e ele me falou que nunca foi em um jogo tão emocionante como aquele. Onde eu passo, as pessoas falam umas coisas. Um que quase caiu da arquibancada, outro que estava indo embora quando fiz o gol. Quem sabe um dia eu possa lançar um livro com depoimentos dos torcedores”.
Para o confronto desta quinta-feira, contra o São Paulo, Geovanni mantém a cautela. “No primeiro jogo, o Cruzeiro jogou bem e a torcida tem empurrado na Libertadores. Agora é complicado, o São Paulo é um time experiente e que ganhou três Brasileiros, mas no momento acho que o Cruzeiro pode passar”, prevê.
Redação Terra