Até que enfim, a FINAL


O Cruzeiro joga hoje a primeira partida da final da Libertadores, contra o Estudiantes. Tenho certeza que estas duas partidas serão bem diferentes daquela grande estreia no Mineirão e daquela derrota em La Plata.
 
Muito se tem discutido pela “imparcial” imprensa sobre a capacidade do Cruzeiro em jogar fora de casa, sobre a diferença entre os dois primeiros jogos entre as equipes (aqui, um 3×0 com estreia fulminante de Kléber…lá, um 4×0 em que apenas o Estudiantes entrou em campo, o Cruzeiro teve problemas, jogou com 4 volantes, sem Kléber e sem Wagner).
 
Para mim, as maiores diferenças neste confronto na final são duas: a primeira partida será fora de casa e agora vale o título. Parece simples, mas não é.
 
O Cruzeiro de Adílson Batista, todos sabem, joga melhor em casa do que fora. Na fase eliminatória, tirando o fraco Universidad de Chile, passamos por São Paulo e Grêmio fazendo o resultado em casa e jogando com inteligência no campo adversário. Agora será o contrário.
 
Eu, honestamente, não sei se o Cruzeiro se classificaria até a final se tivessse perdido a primeira partida fora de casa e tivesse que decidir no Mineirão. Lembrem-se do Boca Juniors ano passado. Bastava fazer 1×0 para se classificar. Entramos em campo nervosos, teve as falhas do Espinoza, jogamos sem Jadílson…o resultado todos sabem.
 
A esperança é que este time jogue estes primeiros 90 minutos contra o Estudiantes com aquele espírito de Libertadores, tão falado pelo Fabrício e agora repetido pelo Adílson Batista. Não precisa inventar esquema, não temos desfalques no ataque. Como dito esta semana, “o Cruzeiro completo encara qualquer adversário em qualquer lugar”. A hora de provar estas palavras é agora.